Segunda-feira, 14 de novembro de 2011 - 21h16
O projeto autoriza o governo a realizar investimentos em escolas que tenham conexão com o campo, tanto estadual, quanto municipal, observando sempre a vocação regional e o desejo das comunidades. Vários prefeitos já manifestaram interesse nesta modalidade de ensino e protocolaram seus pleitos junto a Seduc e Seagri.
Fortalecer o campo
A Seagri participará do processo de educação no campo por meio dos seus técnicos conveniados com a Emater, vez que os mesmos promovem a extensão rural e através da “Pedagogia da Alternância” o processo de aprendizagem, jovem/família e comunidade ficará bem mais factível. A Seduc fará a politica pedagógica na parceria. O governo entende que só a educação voltada para o campo fortalecerá as comunidades rurais.
O novo modelo de ensino aplicado pela “Pedagogia da Alternância”, conforme enfatiza o prefeito de Pimenta Bueno, Augusto Plaça, onde 95% da juventude campesina trabalham na cidade vai mudar essa realidade. Lá não existe desemprego, em função dos polos de confecção e cerâmica, indústrias como Lind Água, Cairu, Friboi, fábricas de panelas, pregos, martelos, inchadas, machados e outras.
A secretária de Educação de Pimenta Bueno, Rosely Maria Dias, acredita que o modelo de Ensino de Alternância é o ideal para atender os alunos desta região composta por 12 municípios, onde predomina a agricultura familiar e afirma. “Estamos à disposição para trabalhar e ajudar a planejar no que for necessário para implantar esse método de ensino de tanta relevância para educação no campo.”
Prontas
O governo do Estado planeja implantar até 2014, 20 escolas com a metodologia da Alternância em Rondônia, com os grupos de alunos permanecendo 15 dias estudando em sistema de internato e 15 dias com as famílias, colocando em prática o que apreenderam em sala de aulas. Enquanto um grupo de alunos permanece em casa, outros estudantes ocupam o mesmo espaço alternando o aprendizado.
Em Pimenta Bueno, a parceria entre o governo do Estado e o município para a transformação das dependências da Escola municipal Emanuel Osvaldo Moreira (antiga Escola Cinecista Abaitará), em escola agrícola em regime de Alternância para o atendimento aos alunos do ensino Fundamental e Médio em toda a Zona da mata e região central, está consolidada.
A escola ocupa uma área de 200 hectares, ao lado de um assentamento rural, onde 73 chacareiros da agricultura familiar produzem hortifrutigranjeiros 60% dos alunos daquela comunidade são responsáveis pelo contingente de pouco mais de 200 estudantes. Com dez amplas salas de aulas, ociosas à tarde e noite, biblioteca estruturada, inclusive com internet, alojamento e marcenaria necessitando apenas de pequenas modificações de acordo com as necessidades dos novos cursos.
Segundo o diretor da escola, professor Geovany Fulguio de Oliveira, que conhece a realidade da região “é grande a ansiedade da comunidade, pois temos uma estrutura que pode funcionar com 700 alunos, incluindo fundamental e médio, dentro desta visão da escola de Alternância.”
No município de Jaru, com recursos de emendas parlamentar do ex-deputado Anselmo de Jesus, atual secretário de Agricultura e Pecuária, e com o apoio do sindicato rural e da prefeitura, está pronto um prédio, faltando apenas mesas e cadeiras para entrar em funcionamento uma escola agrícola, com capacidade para 400 alunos na modalidade do Ensino de Alternância.
Nos polos de Pimenta Bueno e Jaru, com pequenos investimentos para adequar o funcionamento das escolas agrícolas nos modelos do Ensino de Alternância, o governo do Estado pode implantar o novo currículo escolar no próximo ano letivo.
Fonte: Decom
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