Quarta-feira, 3 de julho de 2013 - 18h27
Com uma média de atendimento diário de 250 pessoas, e cerca de 160 procedimentos nas áreas de oncologia clínica (quimioterapia) e ambulatorial; e centro cirúrgico preparado para pequena, média e alta complexidade, em especialidades como mama (masteologia), ginecológica, próstata, cabeça, tórax, pescoço (tireóide, uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano), entre outras, a unidade do Hospital de Câncer de Barretos em Porto Velho completa um ano de funcionamento na próxima terça-feira (9). O governador Confúcio Moura, que incentiva a rede integrada de combate ao câncer no Estado, parabeniza os dirigentes, médicos, servidores e voluntários que se dedicam ao trabalho de salvar vidas.
Confúcio lembra que além de proporcionar comodidade e conforto ao paciente, que permanece ao lado da família durante o tratamento, evitando transtornos com o deslocamento para outros Estados, a unidade, que é fruto da cooperação do governo do Estado com a Fundação Pio XII, tem contribuído também com a redução de custos para os cofres públicos, estimados em 70%, o equivalente a mais de R$ 20 milhões ao ano, em Tratamento Fora de Domicílio (TFD), conforme explicou o diretor Jean Negreiros, com base em dados de 2011 e 2012. Em junho, segundo dados da Gerência de TFD da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram gastos R$ 457 mil com tratamento de pacientes em outros Estados. Jean Negreiros ressaltou ainda o apoio de um grande número de voluntários, entre associações de produtores rurais, criadores de gado e o arcebispo emérito da Capital, dom Moacyr Grechi.
A única unidade público-privada de oncologia de Rondônia funciona dentro dos padrões de qualidade, segurança, humanização e protocolos de primeira linha, definidos pela mantenedora, Fundação Pio XII e trabalha com diagnósticos e resultados de exames realizados em laboratórios e clínicas de radiologia de Porto Velho, enviados aos especialistas do hospital para ser anexado ao prontuário de cada paciente, inclusive com o acompanhamento dos diagnósticos de uma equipe multifuncional do Hospital de Barretos por meio de vídeoconferência. A expectativa da direção é que em 90 dias os exames de prevenção e diagnósticos, como de câncer de mama, sejam realizados no Centro de Imagem Radiológica do hospital, cujas obras estão em fase de conclusão.
Construído com investimentos de cerca de R$ 4 milhões, dos quais R$ 3 milhões são do governo e R$ 1 milhão de contrapartida da iniciativa privada, o hospital conta com oito enfermarias, uma sala de infusão onde funciona a quimioterapia, quatro consultórios, farmácia, centro cirúrgico, sala de endoscopia, sala de recuperação e pós-operatório, assistência social e um diferencial, a ‘workstation’, onde os médicos se reúnem para estudar, inclusive por teleconferência, casos raros e de grande incidência na região, a exemplo do câncer de estômago. Para a manutenção no primeiro ano de funcionamento, o governo ainda assinou convênio de R$ 1,5 milhão.
De janeiro até essa última terça-feira (2), o hospital contabilizou pelo menos 1.031 prontuários, ou seja, são pacientes que estariam se deslocando para outros centros por conta própria ou via TFD ou o mais grave: poderiam estar circulando por postos de saúde, sem o diagnóstico exato, com a doença avançando ao ponto de não haver mais tratamento, conforme apontaram os médicos Carlos Alexandre (cirurgião) e Erasmo Xavier de Brito (oncologia clínica). Entre as vantagens apontadas por eles, estão a exclusividade dos médicos, o que permite com que a qualquer momento o paciente possa encontrá-lo no hospital e o Centro de Inter-ocorrência Ambulatorial (CIA), onde a equipe de multiprofissionais atende aos pacientes que até então se dirigiam a unidades públicas, como o Pronto Socorro João Paulo II. O atendimento do CIA é extensivo também aos pacientes do Hospital São Pelegrino de Porto Velho, mas a prioridade é dada aos cadastrados na unidade de Barretos.
Entre outros investimentos previstos, estão a aquisição da primeira “carreta diagnóstico” que atuará de forma itinerante para intensificar as ações de prevenção em todo o Estado; e o Centro de Pesquisa Clínica Hospitalar, filial do Hospital de Barretos, que envolverá pacientes do Estado para o desenvolvimento de novos medicamentos, uma ação financiados pela indústria farmacêutica e que envolve também pacientes de outros países. Outra iniciativa em fase de discussão entre o governador Confúcio Moura e o presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, é a construção da Universidade de Oncologia da Amazônia Ocidental na Capital porto-velhense.
OUTUBRO ROSA
O Centro de Imagem tem por objetivo de integrar Rondônia à programação “Outubro Rosa”, uma campanha mundial, que tem como meta divulgar a importância da prevenção do câncer de mama, o tipo que mais atinge as mulheres. A campanha é realizada em diversos países e o mês da prevenção e detecção precoce teve sua primeira edição na Califórnia (EUA), em 1997, se desenvolvendo atualmente em todo o mundo. As campanhas ajudam na divulgação de informações sobre a doença e conscientizam quanto à importância de detectá-la em estágio inicial, quando as chances de cura chegam a 99%. Estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê que entre 2012 e 2013 serão detectados 53 mil novos casos da doença no Brasil. A prevenção, segundo os médicos, é a melhor providência a ser adotada para tornar possível o tratamento precoce e a cura da doença.
Fonte: Veronilda Lima e Abdoral Cardoso / Decom
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