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Governo breca negociação do PCCR dos servidores


Os sindicalistas representativos do serviço público estadual rondoniense tiveram uma surpresa na tarde de ontem 03, em mais uma das cansativas reuniões que envolvem a negociação da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores da saúde.

Alegando questões relativas ao limite prudencial imposto pela lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o procurador do Estado, Leandro Veloso, disse que não será mais possível negociar qualquer mudança nos valores da tabela atualmente praticada pelo Estado.

Não bastasse isso, o procurador ainda disse que os servidores estaduais já são bem remunerados, além do quê “são muito fracos tecnicamente e incompetentes”. Indignado, Caio Marin e os representantes sindicais da saúde, se reuniram e discutiram uma estratégia conjunta.

Uma das decisões tomadas pelos sindicalistas para combater decisão do Governo é uma visita ao Tribunal de Contas. O objetivo é colher mais informações sobre o relatório que recomenda a diminuição de despesas com pagamento de pessoal. Os sindicalistas também irão comunicar à Justiça sobre a quebra do acordo assinado pelo próprio Governo e os sindicatos em 2012 que suspendeu a greve da saúde daquele ano.

Caio Marin vai procurar ainda a Assembleia Legislativa para que estude uma forma de barrar a criação de mais cargos comissionados no Governo estadual. “Se não há dinheiro para pagar os estatutários que diminuam o excesso de cargos comissionados. Esse é o grande problema da falta de recursos do Governo para pagamento da Folha”, comentou Caio. Segundo ele, a partir de agora, os sindicatos só vão se sentar para negociar com o governador Confúcio Moura.

A reunião foi realizada às 11 horas, no Gabinete da Superintendência de Administração de Rondônia e contou com a participação dos sindicatos dos Servidores do Poder Executivo (SIntraer), Enfermagem (Sinderon), e Médicos (Simero). A decisão de não negociar o PCCR com os servidores não muda as outras frentes de negociações do Sindsaúde com o Governo, como é o caso do realinhamento, insalubridade, tíquete refeição, e horas extras.

Fonte:  Marcos Santana

 

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