Quarta-feira, 14 de abril de 2010 - 08h35
No início da noite desta terça-feira (13), o governador João Cahulla recebeu em seu gabinete no Palácio Getúlio Vargas os parlamentares, Tiziu Jidalias, Jesualdo Pires e Professor Dantas que estavam acompanhando funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que foram contaminados pelo inseticida DDT. Com a terceirização do órgão os servidores alegam que foram abandonados pelo Governo Federal.
Na manhã de terça-feira, foi realizada uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado para discutir meios para oferecer tratamento eficaz aos servidores contaminados pelo DDT e também cobrar da Funasa que cumpra com suas obrigações, pois os profissionais ficaram doentes no exercício da função, combatendo o mosquito da malária, sem os devidos equipamentos de segurança e sem as informações devidas sobre os cuidados que deveriam ter no manuseio do veneno. Só em Rondônia são mais de dois mil servidores contaminados com o inseticida. Segundo a doutora do Núcleo de Toxicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiza Helena Pacheco, que palestrou sobre o assunto durante a audiência pública, esse é um problema que atinge servidores da Funasa em todo o país. Segundo ela o uso do DDT foi proibido na Suíça em 1939 e nos Estados Unidos em 1972, enquanto isso o Brasil usava o produto de forma indiscriminada, garantiu a doutora da UFRJ.
Os servidores reclamaram que muitos não têm mais condições de continuar trabalhando, mas não tem recursos para fazer os laudos exigidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para comprovar a contaminação.
Sensibilizado com a situação, o governador João Cahulla pediu aos trabalhadores para que coloquem no papel o que eles realmente querem do estado e ficou definido que haverá uma nova reunião na próxima semana, desta vez com a participação do secretário de Estado da Saúde, diretora do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), representantes do Ministério Público do Trabalho, da Funasa e outros órgãos ligados ao setor para que juntos encontre soluções para o problema, “esses profissionais contribuíram e muito para o desenvolvimento do estado de Rondônia, combatendo o mosquito da malária e salvando vidas, é uma injustiça o que eles estão passando, vamos juntos cobrar dos poderes para que façam a sua parte”, afirmou o governador.
João Cahulla também disse que assim que receber o documento vai entregar uma cópia para a bancada federal de Rondônia, para que cobrem do governo federal o direito desses trabalhadores.
Fonte: DECOM
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