Quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 - 06h59
O governo de Rondônia investe mais de R$ 1 bilhão no setor de Saúde por ano, já descontada a contrapartida do Ministério da Saúde (MS). A informação é do secretário estadual de Saúde Williames Pimentel, e foi feita durante entrevista ao programa Hora do Povo, da Rádio Rondônia, comandado pelo jornalista Maurício Calixto.
Durante uma hora, Williames Pimentel fez um breve balanço dos investimentos e melhorias alcançadas pelo setor de Saúde nos últimos anos. Deste total, R$ 500 milhões são gastos anualmente para quitar salários, férias e 13º salários dos servidores lotados na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Outros R$ 500 milhões são investidos no custeio dos atendimentos realizados em todas as unidades de saúde do Estado. Somente no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) – referência no tratamento de alta complexidade -, são injetados R$ 20 milhões ao mês, totalizando R$ 240 milhões anuais.
Pimentel citou como exemplo a maternidade do Hospital de Base, que realiza cerca de 3200 partos de alta complexidade por ano. São mulheres que chegam à unidade de Saúde com infecção urinária, quadro de pressão alta, diabetes, entre outros problemas. Isso, segundo o secretário, tem um custo altíssimo para o Estado.
Ele citou ainda o atendimento realizado no Hospital João Paulo II, único no Estado que atua na área de urgência e emergência. No total, 150 pacientes são atendidos por dia. Nos fins de semana e feriados prolongados, há um acréscimo de pelo menos 50%. Apenas nesta unidade de saúde o governo injeta a quantia de R$ 11 milhões por mês, chegando à casa dos R$ 132 milhões por ano.
Dos 150 atendimentos por dia no João Paulo II, 50 pacientes ficam internados. Para manter a oferta de leitos, o governo, através Sesau, precisa abrir todos os dias, vagas no HB, no Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar (SAMD), além de leitos em unidades particulares “comprados” pelo Estado.
Durante a entrevista, Williames Pimentel destacou o investimento do governo Confúcio Moura em novos leitos de UTI. No total, o Estado saltou de 75 para 156 leitos, uma marca nunca alcançada por governos anteriores.
TERCEIRIZAÇÃO
Outro ponto destacado é a redução da terceirização do setor de Saúde. Além dos serviços oferecidos através do Sistema Único de Saúde (SUS), a compra de equipamentos também ajudou a derrubar o índice de terceirização. A lavanderia do HB é apontada como responsável por esta mudança. Antes, o serviço era terceirizado. Hoje, com a aquisição de modernos equipamentos, tudo é feito pelos servidores do setor, gerando uma economia significativa para o Estado.
Segundo ele, a capacidade girava em torno de 2,5 mil quilos ao mês. A expectativa é que este número salte para 7,5 mil quilos. Pimentel explica que o investimento do governo atende a uma necessidade antiga, de mais de 30 anos.
HEURO
O secretário explicou que a estratégia do governo para desafogar o atendimento de urgência e emergência em Porto Velho é ampliar a capacidade dos hospitais do interior. Além disso, a construção do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro) que irá quadruplicar a oferta do João Paulo II. O hospital terá um investimento de R$ 100 milhões na construção e na aquisição de equipamentos, disse o secretário.
Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Decom - Governo de Rondônia
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