Terça-feira, 26 de junho de 2007 - 07h31
Mesmo com a rica reserva que o Brasil tem,
estatal quer investir fora do país.
A Petrobras adquiriu dois navios em transporte de gás e negocia a compra do produto no mercado internacional para suprir a demanda do Brasil. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, garantiu que a empresa terá gás suficiente para os próximos anos. Mas, dados da estatal mostram que a produção interna de gás natural aumentou apenas 7,7% entre 2002 e 2007 comparadas a 24,85% da produção de óleo diesel.
Segundo o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO), o óleo diesel é um combustível caro e poluente e a alternativa seria substituir a produção de óleo pelo gás natural. "O gás é um combustível ecológico e menos agressivo ao meio ambiente", afirma o deputado.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) que é membro titular das comissões de Infra-Estrutura, Relações Exteriores e Meio Ambiente defende que a exploração de gás natural de reservas brasileiras têm de serem utilizadas, pois é preciso trabalhar com o que temos.
Moreira Mendes disse ainda que na Região Norte, a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho é a obra mais prática e a única que atende as demandas do Estado no momento. "Temos meios de não depender mais da Bolívia, mas questões políticas impedem que decisões sejam tomadas. Todas as licenças foram aprovadas e liberadas, falta a de instalação. E, os responsáveis por isso, nada fazem", indignou-se o deputado.
Vários parlamentares como os deputados Eduardo Valverde (PT), o Moreira Mendes (PPS), o senador Valdir Raupp(PMDB) e vereadores de Rondônia, acreditam que com a construção de Urucu-Porto Velho o Brasil e a Região Norte só tem a ganhar economicamente.
Para o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), com a construção do gasoduto a Petrobras recuperaria no terceiro ano o que investiu na obra. "É um retorno garantido e deixar de queimar um milhão de litros de óleo diesel por dia para produzir uma energia mais limpa e menos poluente, já resolveria grande parte dos problemas", defendeu o senador líder de seu partido na bancada de Rondônia.
Meio Ambiente - Muito tem se falado que a construção de gasodutos prejudicará o meio ambiente e as comunidades indígenas, mas há estudos que confirmam que o traçado de Urucu-Porto Velho passaria a 20km da aldeia indígena mais próxima da obra. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou que a construção do gasoduto vai utilizar uma faixa de terra de 20 metros de largura e que é um espaço mínimo para causar qualquer tipo de dano à floresta. "Há o compromisso de reflorestamento de cerca de 2/3 da faixa desmatada", defende o senador.
O gás natural é o combustível fóssil menos agressivo ao meio ambiente, principalmente pela facilidade do controle de sua combustão. A utilização do gás natural nas grandes cidades reduz drasticamente a emissão de compostos de enxofre e particulados, evitando a produção de cinzas ou detritos poluentes provenientes da utilização de outros combustíveis.
Agência Informe
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