Terça-feira, 18 de janeiro de 2011 - 18h19
Uma fossa do Hospital João Paulo II em Porto Velho transbordou e os dejetos atingiram o centro cirúrgico da unidade de saúde. Cirurgias foram suspensas até que o problema fosse resolvido com uma devida limpeza e esterilização do local onde são realizadas as operações médicas. O incidente aconteceu porque o contrato com a empresa que faz a limpeza das caixas coletoras venceu e não teria sido renovado. A denúncia foi feita pelo presidente do Sindicato Médico de Rondônia, Dr. Rodrigo Almeida. Segundo o médico sindicalista a falta de planejamento da logística nas unidades de saúde do Estado pode trazer sérios danos aos pacientes que já padecem nas filas a espera de atendimento. “Um fato como esse pode aumento a possibilidade de infecção hospitalar justamente na sala de cirurgia”, ressalta.
Na opinião de Dr. Rodrigo, o fato ocorrido no João Paulo II deixa evidente a precária estrutura das unidades de saúde tanto na capital como no interior. Para ele assim como em Porto Velho, a população de municípios como de Guajará-Mirim sofrem com o atendimento em prédios antigos ou com estruturas ultrapassadas ou ainda sem equipamentos para oferecer um atendimento digno ao cidadão. “Em Ji-Paraná, por exemplo, o aparelho de raio X, adquirido recentemente pelo governo, já está quebrado”, denuncia.
Hospital de Campanha
Sobre o pedido do Governo de Rondônia junto ao Exército Brasileiro para a instalação de um hospital de campanha em Porto Velho, o presidente do Sindicato Médico classificou a medida como desnecessária. Ele afirma que um hospital de campanha não iria realizar cirurgias de alta complexidade e não ofereceria atendimento adequado aos pacientes. Para o SIMERO o Estado não passa por uma situação de calamidade pública, como sugere a administração estadual, mas sim por um quadro gerencial desfavorável.
A solução, explica, seria aumentar o número de profissionais na área da saúde, principalmente médicos, elevando a capacidade de cirurgias de alta e média complexidade no Hospital de Base devido o agravamento do número de pacientes em decorrência do crescimento econômico de Porto Velho, passando pela valorização do profissional trabalhador da saúde com melhores salários além de condições de trabalho adequadas à função.
Fonte: Adão Gomes / SIMERO
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