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Follador critica na Assembleia qualidade das obras do DNIT



Mais uma vez o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) foi alvo de críticas em discurso na Assembleia Legislativa. O deputado Adelino Follador (DEM), ao usar a tribuna na sessão ordinária da última quarta-feira (25), reclamou da qualidade das obras na BR-364 nos trechos de Itapuã do Oeste, no trevo de Triunfo e entre os municípios de Ariquemes e Alto Paraíso que são obras recentes que estão deterioradas.

Para o parlamentar, é preciso insistir nesta questão, que são obras que têm apenas um ano e no caso de Ariquemes o asfalto está desbarrancando e sendo utilizada apenas uma via. “Essas empresas precisam dar garantia do serviço de pelo menos dois anos. Quero ver o DNIT cobrar a empresa para que refaça a obra. Fica o meu protesto ao DNIT e ao engenheiro que recebeu esta obra, porque com certeza foi mal feita”, criticou.

Em sua opinião os parlamentares precisam cobrar do DNIT nacional que toda obra precisa ter uma carência de no mínimo dois anos. “Hoje as obras são concluídas e já tem que fazer de novo”, afirmou.

Também abordou a questão da saúde e disse que acompanhou a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa em Ariquemes sobre o fechamento de UTI, por não suportar mais o reduzido pagamento feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O Governo Federal está falindo os Estados, municípios e as Santas Casas. Desde 2009 o repasse do SUS não tem reajuste”, lamentou.

Disse que, com o esforço do Governo do Estado, as coisas estão melhorando, mas os Estados e municípios estão tendo que complementar e não aguentam mais. “As Santas Casas não têm como complementar. A tendência é fechar as UTIs e Santas Casas. O Governo Federal é o maior agiota do país. Felizmente a Câmara dos Deputados votou o projeto que muda a regra das dívidas dos Estados”, observou.

Em aparte, o deputado Aélcio da TV (PP) disse que governo federal há 12 anos pagava 60% dos procedimentos através do SUS, nos últimos 10 anos não foi corrigido e hoje contribui com apenas 40%. “Se a tabela não for corrigida a saúde ficará um caos. A sociedade tem como alvo na crítica à saúde, os estados e municípios, e não o Governo Federal que é um dos maiores responsáveis”, frisou.

Em aparte o deputado Saulo Moreira (PDT) disse saber das dificuldades enfrentadas pela saúde. “Temos que continuar lutando para ver as coisas acontecerem”, destacou.

Fonte: ALE/RO - DECOM - [Liliane Oliveira]

 

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