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Follador contesta relotações arbitrárias de professores antigos


 
O deputado Adelino Follador (DEM) criticou sexta-feira (9) o projeto do governo do Estado de relotação de professores, que está deixando as escolas interioranas às moscas, e prejudicando a vida de centenas de professores em condições de se aposentar, que estão sendo obrigado a trabalhar em localidades muito distantes, como um castigo para quem atuou a vida inteira na missão do ensino.

O deputado disse que o governador Confúcio Moura (MDB) não deve conhecer a fundo os termos do tal projeto ante o resultado que está apresentando e pela desagregação que está promovendo na vida das famílias dos professores.

Segundo ele, professores antigos, já com idade e tempo para se aposentar estão sendo relotados em municípios distantes, sob o argumento de que atende a um abalizado projeto de modernização educacional.

Para o parlamentar, a impressão que dá é que o projeto foi concebido pela Secretaria de Educação (Seduc), sem que os segmentos envolvidos, os técnicos, a comunidade, e muito menos ao governador, que por fim é quem dá a última palavra, tenham sido ouvidos, o que para ele é muito grave, porque mexe numa área sensível da Administração Pública que, ao contrário, recebe recursos na União para incentivar e custear a mão de obra da educação.

Comissão

O deputado assegurou, que em virtude desta situação, vai provocar já nos primeiros dias de retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa, uma reunião na Comissão de Educação, da qual é membro titular, para discutir esta situação com as autoridades e técnicos da Secretaria, para estabelecer parâmetros legais e de respeito aos professores estaduais.

“Sinceramente eu torço e espero que o governador Confúcio Moura volte atrás nesta decisão”, disse o parlamentar lembrando que em vez de melhorar o ambiente escolar, a Seduc criou maiores dificuldades para a comunidade de ensino.

Adelino Follador disse que, na verdade, já se reuniu com as autoridades da Educação e com o próprio governador, de quem cobrou medidas para contornar os transtornos provocados pelas relatoções arbitrárias de professores, “que até parece uma caça às bruxas do século XXI”, já que desprovida de bom senso e respeito a esses mestres, que na hora de aposentar-se recebem como prêmio esta punição.

O deputado disse ainda que a alternativa de colocar os professores à disposição dos municípios onde atuam no Interior, também não vinga, tendo em vista que esses municípios não dispõem de recursos para remunerá-los e o Estado mantém firme a decisão de colocar à disposição, mas com ônus para os municípios.

“Isso é impraticável, pois esses entes já sofrem para pagar a própria folha”, disse Follador que espera uma medida sensata do Governo para por fim a esta tragédia contra os mestres de Rondônia.

 

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