Sábado, 7 de julho de 2012 - 10h59
O presidente da FETAGRO, Lázaro Dobri (Lazinho), assume que ainda é cedo para fazer uma avaliação das respostas concretas apresentadas pelos governos. Em parte, porque o governador de Rondônia, Confúcio Moura, em audiência final na manhã do dia 05, comprometeu-se em emitir oficialmente as respostas à pauta de reivindicações dentro de uma semana. Mas adiantou que poderá atender 80% dela.
“Vamos ter uma avaliação mais real após recebermos as respostas oficiais do governo. Só assim poderemos dizer se teremos mesmo este percentual atendido e que contemple todas as áreas pontuadas em nossa pauta”, observa Lazinho se referindo as proposições e reivindicações de políticas para a agricultura familiar nas áreas de políticas agrícolas, políticas agrárias, políticas sociais e questões salariais.
“Algumas medidas e números anunciados são importantes e significativos. Mas as respostas para a política de reforma agrária, por exemplo, que é uma das maiores necessidades das famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, não foram obtidas”, pontuou o presidente da FETAGRO. Entretanto, o dirigente informa que foi assegurada uma reunião com o presidente substituto do Incra Nacional, Luciano Brunet, para a próxima quarta-feira (dia 11 de Julho), em Porto Velho.
Lazinho lembra que questões relacionadas a previdência social, ambiental e saúde também não tiveram avanços durante as negociações.
Como algumas das conquistas da mobilização estadual, o presidente destaca: a inclusão do nome do cônjuge (marido e mulher) no bloco de notas do produtor rural e na ficha do Idaron; aumento do subsídio do governo do estado para o Programa Minha Casa, Minha Vida (habitação Rural), podendo chegar a R$ 5 mil reais; melhor infraestrutura nas escolas para armazenamento e preparo da merenda escolar e contratação de nutricionistas; renovação do convênio entre o governo e a Universidade Federal do Paraná para efetivação do Conseleite; priorização na execução do programa de crédito fundiário com a contratação de dois técnicos, remetendo à FETAGRO a responsabilidade de trabalhar o Programa Minha Casa, Minha Vida para a construção de casas nos assentamentos do crédito fundiário.
Outro destaque foi o Movimento Sindical de Rondônia, representado no ato pela FETAGRO e STTRs, conseguir pela primeira vez se reunir e dialogar com esta gestão do governo estadual e suas respectivas pastas, a exemplo da secretaria de Turismo e Esporte, Lazer e Cultura. “Isso aconteceu por causa da força do MSTTR que compreende que sem lutas não há conquistas”, frisou Lazinho.
Contag
A Confederação Nacional da Agricultura (Contag), representada pela vice-presidente e secretaria de relações internacionais, Alessandra Lunas, participou ativamente do Grito da Terra Estadual contribuindo nos diálogos para o fortalecimento e desenvolvimento da agricultura familiar de Rondônia.
Para Alessandra, a mobilização gerou um momento fundamental de interlocução que faz com que os governos conheçam os desafios da agricultura familiar, bem como reconheçam sua importância para a garantia da soberania e segurança alimentar. Destacou a importância dos governos estabelecerem um processo de diálogo permanente para a construção e monitoramento das políticas públicas para o campo.
Destacou ainda que é preciso reconhecer e assumir que não é mais possível continuar tratando de forma conjunta as questões da agricultura familiar e do agronegócio (agricultura patronal).
Ações
O Grito da Terra Estadual contou com ações marcantes dos cinco mil trabalhadores e trabalhadoras rurais reunidos na capital. A mobilização teve início nas primeiras horas da última quarta-feira (dia 04), com o bloqueio da BR 364, no distrito de Candeias do Jamary, há 23 quilômetros de Porto Velho, em protesto ao não atendimento de ítens da pauta considerados essenciais para o desenvolvimento da agricultura familiar de Rondônia. No mesmo dia, os trabalhadores ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na quinta-feira (dia 05), os manifestantes realizaram uma passeata pelas principais ruas da cidade, reforçando seus protestos. A passeata também marcou o relançamento da campanha pelo fim da violência no campo. Um grupo de trabalhadores vestidos com camisetas pretas e segurando cruzes, simbolizaram o número de mortes no campo. A passeata terminou com os manifestantes concentrados na praça em frente ao Palácio Getúlio Vargas.
Fonte: FETAGRO
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