Quarta-feira, 9 de setembro de 2009 - 18h34
Durante audiência pública realizada hoje (9) na Comissão de Educação para discutir a implantação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets), os senadores elogiaram a política de expansão do ensino profissionalizante no país, iniciativa retomada no governo Lula em 2003. Uma das propositoras do debate, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) reconheceu o acerto da política adotada pelo governo, registrando que um dos indicadores disso são as propostas feitas pelos parlamentares para criação de escolas técnicas ou agrotécnicas nas mais diversas regiões do Brasil.
Participaram o reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás, Paulo César Pereira; a diretora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional (Sinasefe), Tânia Maria Barbosa Guerra, e o diretor de Formulação de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas Pereira.
A senadora Fátima fez uma retrospectiva do Plano de Expansão adotado em 2004 pelo governo em relação a Rondônia, lembrando que por sua iniciativa substituiu-se a meta prevista de implantar uma escolar agrotécnica em Porto Velho por uma técnica. “As hidrelétricas do Madeira, os maiores empreendimentos de energia contidos no PAC, estavam chegando. Hoje, vejam que já é possível a implantação de sete unidades em meu Estado. Isso significa que é uma política que a sociedade absorveu; é uma política correta”, disse.
A questão apresentada pela senadora ao representante do MEC foi em relação à contribuição dos Ifets para a formação dos profissionais de educação, política que não era, segundo Fátima, tradição da educação tecnológica no passado. “Estamos expandindo a educação básica, a educação tecnológica, mas minha preocupação é que vamos nos deparar amanhã, já pertinho, com o problema da falta de profissionais, que não se sentem motivados hoje”, disse.
A senadora reconhece que, na nova configuração definida por lei pelo presidente Lula, os IFETs têm esta política mas ainda não é capaz de atender a demanda anual de formar 50 mil profissionais de educação.
O diretor do MEC, Luiz Caldas, disse que a educação tecnológica, com os Ifets, ampliou seu papel, com a política de formação na educação. “A senadora Fátima tem razão, os Ifets tem um papel estratégico, e a rede de expansão está ocorrendo de forma organizada, estruturada e muito bem orquestrada pelo Ministério da Educação”.
Os senadores Inácio Arruda(PCdo B-Ce), Roberto Cavalcanti(PRB-PB) e Augusto Botelho(PT-PR) participaram do debate, sob a coordenação do senador Flávio Arns, presidente da Comissão de Educação.
Fonte: Mara Paraguassu
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