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'Falta comando nas obras do DNIT em Rondônia', diz Odacir


 
O senador da República que está novamente em Porto Velho resolveu falar a respeito das obras cuja responsabilidade é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Porto Velho, RO – O senador da República Odacir Soares (PP) retornou a Porto Velho na tarde desta segunda-feira (11) e aproveitou para se manifestar mais uma vez em relação a obras inacabadas na capital rondoniense, principalmente as sob responsabilidade do DNIT (Departamento de Infraestrutura de Transportes).

Ponte sobre o Rio Madeira

Apesar de ser uma construção extremamente necessária ao povo de Rondônia, a ponte sobre o Rio Madeira, que liga o estado ao Amazonas via Humaitá, tem sido uma via sacra, de acordo com o congressista.

– Uma ponte com novecentos e setenta e cinco metros de extensão está sendo construída aqui na BR-319. A construção dessa ponte está atrasada, elevando o seu custo para R$ 250 milhões, aproximadamente. A obra já deveria ter sido concluída, mas agora a previsão é de que termine no final deste ano. Devo dizer que ninguém acredita nessa previsão, pois o DNIT é um órgão sem credibilidade em Rondônia – criticou o senador.

Odacir ainda relembrou que a obra ficou parada por anos, devido ao superfaturamento denunciado pelo Tribunal de Contas da União. O processo licitatório só prosseguiu no começo de 2010. No início de 2011 as obras pararam novamente.

– Como afirmei, a ponte tem aproximadamente um quilometro de extensão e está quase pronta. Foi erguida em um trecho aonde a profundidade do rio Madeira chega a trinta e cinco metros e velocidade da correnteza chega a quatro metros por segundo – destacou.

Faltam coordenação e comando ao DNIT

Ainda de acordo com o senador da República, a falta de coordenação e comando das obras do DNIT em Rondônia é flagrante. O DNIT está construindo a ponte sobre o Rio Madeira, mas esqueceu de realocar as famílias localizadas na sua margem direita.

– Já está resolvido. Não da melhor maneira, mas à maneira da natureza. A cheia do Madeira expulsou os moradores de suas casas e o DNIT está agora podendo concluir as obras de acesso à ponte. A cheia, como se vê ainda em seus reflexos negativos, foi uma tragédia que destruiu vidas humanas e bens do povo pobre e humilde de Porto Velho, e dos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, mas por outro lado deu uma grande ajuda ao DNIT, que descobriu uma nova maneira de retirar de suas casas famílias que eventualmente estiverem no caminho de suas obras – disse Odacir.

Como ressaltado em discurso feito no Senado Federal, Soares torce para que a ponte fique pronta ainda este ano, que as obras dos viadutos de Porto Velho recomecem em 2015 e que o governo federal cumpra com suas promessas, transferindo os recursos prometidos para o Estado em relação à situação de calamidade pública e demais problemas relacionados às enchentes do Madeira.

Ponte sobre o Rio Abunã

– A outra ponte essencial para o Estado, na BR-364, é a sobre o Rio Abunã – ambas de minha iniciativa (sobre o Rio Madeira também) – quando do exercício de meu segundo mandato de senador, teve os seus recursos cancelados em 2012 – asseverou Odacir.

O senador da República revelou que foram cancelados cerca de R$ 110 milhões, dos quais R$ 20 milhões que estavam reservados para a ponta do Rio Abunã, e R$ 90 milhões para recuperação da BR-319, no trecho entre Porto Velho e Manaus.

– Parece que, agora finalmente, a construção dessa ponte vai começar. Fiquei surpreso porque ninguém se incomodou com esse cancelamento. Fizeram ouvidos de mercador, como se essas obras não fossem vitais para a Amazônia Ocidental, vez que Porto Velho é o seu pólo estratégico – explicou.

Quinze anos de espera

Odacir Soares, ao afirmar que as duas pontes são de sua iniciativa acrescentou que, em 27 de maio de 1998 solicitou por ofício dirigido ao ministro dos Transportes, deputado Elizeu Padilha, a inclusão no Projeto de Lei Orçamentária para o ano de 1999 dessas duas pontes.

Em resposta, o ministro assegurou em telegrama de nº 487, de 09 de setembro do mesmo ano, que as duas pontes tinham sido incluídas na proposta orçamentária do Ministério para 1999, o que permitiu a elaboração dos seus respectivos projetos.

– Só agora, quinze anos depois, a ponte sobre o Rio Madeira, em Porto Velho, está quase pronta para ser inaugurada e, mais do que isso, podendo ser entregue ao tráfego, ao uso da população e da economia da região – finalizou.

Fonte: Ascom
 

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