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Ex-prefeito Roberto Sobrinho - o ilusionista


Quando o ex-prefeito Roberto Sobrinho na Edição nº 26.980, de 22 dez 2012 – sábado, choramingando sua ‘pitangas’ fala de um dos dias mais tristes de sua vida: “o afastamento da prefeitura, cargo para o qual foi eleito democraticamente pela confiança da população”... população não!... dos eleitores enganados...

Pelos relatos e tentativas de justificar a péssima e desastrada gestão ao largo de 8 anos de desmandos, a mediocridade mais uma vez evidenciada tenta defender o indefensável. Quando o deputado Hermínio Coelho (PT) e Ribamar Araújo (PT) ambos à época das denuncias enfileiravam no Partido dos Trabalhadores e discordantes da forma de gestão embolada e duvidosa; partiram sem medir consequências para denunciar à formação de quadrilha que se sedimentava intrinsecamente na Prefeitura do Município de Porto Velho; culminou com a assertiva de que os deputados Hermínio Coelho (PSD) hoje na presidência da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia e o seu colega Ribamar Araújo estavam repleto de razão.

Acreditamos que a partir daí os Ministérios Públicos Estadual e Federal, de ofício começaram a coletar informações sobre os desmandos. Devem a época ter ido buscar suporte na Justiça Estadual, Federal, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, Polícias Federal e Militar e outros órgãos para sedimentar os dados capazes de incriminar por malversação dos recursos públicos e má gestão os hoje implicados na maior corrupção incrementada por uma verdadeira quadrilha chefiada pelo ex-prefeito Roberto Sobrinho o “cumpanheiro” vanguardeiro dos descalabros regionais.

Na sua choradeira diante das câmeras de TV e nos escritos de sua assessoria de comunicação assinada por Nara Vargas e, publicado na edição referenciada, pela benevolência da editoria deste AM, que a rigor não teria a boa vontade de fazê-la, pois o prefeito e a prefeitura não eram parceiros de nosso jornal, mesmo assim democraticamente não lhe viramos as costas... apenas tudo que poderia ser abrandado está sendo enaltecido, sem dó nem piedade, tudo a luz do que emergiu do lamaçal trazendo a lume a imundice que sobrenadou.

Os companheiros jornalistas agredidos física e moralmente, outros intimidados por seguranças e lacaios do ex-prefeito troglodita agora colhe os frutos das sementes que plantou, germinou, desenvolveu frutificou e apodreceu; tornou-se fétido e agora no final de 2012 vai para o ostracismo, bem longe do eleitor que acreditou que as mudanças pelas quais o país clamava, havia aportado na Capital Porto Velho, exatamente no passo municipal que transformou em serpentário.

Não bastassem as ações ilusionistas do ex-prefeito e mágico que pensava ser possível passar os desmandos a frente de todos os cidadãos portovelhenses desde o mais simples, as autoridades fiscalizadoras e judiciais... então houve a queda da “bastilha” para buscar um dos mais célebres momentos da história Universal, ocorrida na capital francesa – a Paris das luzes decantadas em prosa e versos! e a nossa mal cuidada Porto Velho dos acertos da coleta e transporte do lixo com a empresa Marquise; patrocinadora de mimos de hospedagem em Fortaleza-CE para o ex-prefeito e sua família; e os transportes coletivos de má qualidade que circulam em nossa urbe em corredores de barro mau “encascaralhadas”, não podiam ser diferentes... o uso de material de piso de sub-base e base inadequadas.

Finalmente, o maior absurdo do ilusionista ex-prefeito Roberto Sobrinho é querer caracterizar o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE-RO como o responsável pela contratação emergencial de máquinas, como transcrevemos a seguir: TRIBUNAL DE CONTAS DETERMINA NOVO SISTEMA DE CONTROLE PARA PAGAMENTO DE ALUGUEL DE MÁQUINAS – Ao aprovar o pregão 040/2010 o TCE determinou a implantação de um conjunto de mecanismos de controle (instalação de horímetros, definição de informações a constatar nos formulários, comissão de 3 servidores efetivos em cada secretaria para atestar a prestação dos serviços realizados). Uma inovação no Estado, cujo objetivo é tornar mais transparente a execução do contrato. O prefeito Roberto Sobrinho determinou que todas as medidas fossem implantadas. Por ser um procedimento novo aconteceram várias reuniões entre PMPV e TCE visando esta implementação. Enquanto os procedimentos não foram implantados o TCE suspendeu o pagamento das Horas máquinas, o que gerou várias manifestações dos trabalhadores das empresas inclusive com o fechamento da avenida sete de Setembro em 2011, trazendo grandes transtornos a população. Em 08.12.2011 com autorização do TCE através do acórdão 146/2011 a prefeitura inicia a análise dos processos de pagamentos. Foram pagos em 2011 pelas Secretarias Municipais o valor total de R$11.067.444,35 e em 2012 o valor total de R$6.378.955,95 – os pagamentos do contrato 040/2010 só passaram a acontecer em dezembro de 2011, conforme acórdão 146/2011/TCE.

Está é a parte ilusionista mais interessante para quem se diz “engenheiro de produção” sem conhecimentos necessários para desempenhar com gabarito a gestão de negócios governamentais; até porque durante sua primeira eleição militantes oposicionistas levantaram a “lebre” de que a dissertação de mestrado apresentada para recebimento do grau de mestre havia sido roubado o direito autoral, pois foi num passe de mágica surrupiada dos arquivos da Biblioteca on line da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Assim, um ordenador de despesas competente não poderia acatar ordens absurdas e se ferrar adiante, por má gestão dos recursos como o ex-prefeito Roberto Sobrinho o grande e poderoso ilusionista que aportou na Capital Porto Velho. Arranja outra Robertinho esta não cola!... até porque toda máquina pesada há de portar horímetro para que a manutenção seja realizada em tempo hábil, em face da realização dos trabalhos pesados que executam; quando se retira horímetro é para burlar a prestação de serviço ou assumir a burrice de não realizar a manutenção em tempo correto. A outra de fazer uma comissão com três servidores do quadro permanente da prefeitura para fiscalizar, é o óbvio... pois assim tenta-se evitar que um único fiscal será corrompido facilmente, três é mais difícil como pensa o TCE.

Caro ilusionista ex-prefeito Roberto Sobrinho vá buscar muita, muita munição mesmo para se defender na Justiça; ponha sua viola no saco e vá cantar noutra freguesia, bem longe de nossa sociedade que repudia seus desmandos criminosos para com as famílias que necessitavam de educação, transporte, habitação, saúde, assistência social, etc., que vossa ex-excelência negou a todos desta Capital vilipendiada ao extremo!... Fora Roberto!... Fora!...

Fonte: Jornal Alto Madeira
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