Quarta-feira, 15 de abril de 2015 - 05h48
Lideranças comunitárias do distrito de União Bandeirante, técnicos das secretarias estadual e municipal de educação debateram, nesta terça-feira (14), em audiência com o vice-governador Daniel Pereira, o transporte escolar no distrito de União Bandeirante. Os pais de alunos apontaram a ineficiência dos serviços e pediram apoio do estado. A partir de agora, a fiscalização caberá a comissões de moradores, que farão relatos sobre o atendimento prestado pelas empresas.
A principal queixa dos líderes comunitários do distrito, que está na região de Porto Velho, é que os ônibus estão sempre mal conservados e que, muitas das vezes, não cumprem as rotas e deixam os alunos sem transporte. “Eles argumentam que as estradas não oferecem condições para o tráfego, mas não informam com antecedência”, exemplificou a agricultora Janete Dorico, que mora há quatro anos na região.
ESTRADAS
As reclamações foram ratificadas pela secretária municipal de Educação, Francisca das Chagas Holanda. Ela também confirmou que as empresas utilizam a má conservação das estradas como argumento para deixar de prestar os serviços para os quais foram contratadas.
Segundo o vice-governador Daniel Pereira, as empresas podem justificar a má situação das vias, mas devem descrever formalmente o problema para que sejam providenciadas melhoria das estradas. Ele também manifestou preocupação com a situação dos veículos, que podem se envolver em acidentes. Pereira se comprometeu em mobilizar uma força-tarefa com o Departamento Estadual de Estradas de Rodagens e Trânsito – DER e Prefeitura de Porto Velho para um mutirão de manutenção das linhas vicinais.
SALAS DE AULA
As lideranças comunitárias também pediram que sejam providenciadas mais salas de aulas para atender a população e foram informadas de que a Secretaria Estadual de Educação – Seduc já tem planejamento para suprir a demanda futura do distrito. Há, atualmente, 2 mil estudantes na rede municipal de União Bandeirantes e, futuramente, eles passarão para a rede estadual para cursar o ensino médio.
RESEX
Na mesma audiência, representantes das 275 famílias da Linha do Abacaxi, localizada na Reserva Extrativista (Resex) Jaci Paraná, apontaram contradições nas determinações legais que receberam e pediram ajuda. “Comprei umas vaquinhas, mas fui informado de que elas não podem ser vacinadas. Tentei devolver, mas também não pude”, reclamou Jeir da Silva Honorato, que mora há 20 anos na área.
Representantes da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, Procuradoria Geral do Estado – PGE e os vereadores Bengala e Everaldo Fogaça, além do deputado estadual Ribamar Araújo também apresentaram versões para o problema. Ao final do encontro, o vice-governador fez consultas ao superintendente do Incra em Rondônia, Luiz Flávio Carvalho Ribeiro, para ajustar providências que podem levar ao fim do impasse. Outra reunião foi marcada para apresentar soluções práticas para solucionar o impasse.
Moram na Linha do Abacaxi pequenos agricultores que buscam segurança jurídica para se manter nas terras. Como a área é legalmente uma Reserva Extrativista (Resex), eles já foram retirados da área por determinação judicial e conseguiram retornar, também por ordem da justiça. Entretanto, há restrições quanto às atividades que podem ser desenvolvidas nos imóveis.
Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Bruno Corsino
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