Terça-feira, 28 de setembro de 2010 - 10h11
“Tragédia humana!” Foi a expressão com que o candidato ao Palácio Presidente Vargas da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB) Confúcio Moura (PMDB) resumiu, neste sábado (25), ao participar da VI Conferência Estadual dos trabalhadores em Educação, em Porto Velho, o fato de cerca de 80% dos estudantes rondonienses pararem de estudar sem ao menos concluir o ensino médio. Para Confúcio Moura, segundo disse na ocasião e conforme prevê seu plano de governo para o setor, na pior das hipóteses o que deve ser oferecido a esses alunos é a possibilidade de concluir um curso técnico profissionalizante e/ou uma graduação superior.
“Planejamento, metas, currículo ajustado para as necessidades do Estado, autonomia às escolas, capacitação dos profissionais em educação, psicólogos e assistentes sociais nos estabelecimentos educacionais, políticas de interação entre a escola e a comunidade, enfim, são pequenas coisas que o governo pode – e deve – fazer para estimular o aluno a não abandonar os estudos. E isso vale tanto para a escola urbana quanto para a rural”, disse Confúcio em seu pronunciamento.
Confúcio Moura declarou que, no governo, pretende dar um toque tecnológico às escolas rurais para que o filho dos trabalhadores do campo seja tecnicamente preparado para permanecer e trabalhar na propriedade. “Qual é a realidade hoje? O ensino rural é ruim. Os professores se deslocam em transportes precários e chegam cansados, atrasados, e as escolas não estão preparadas. Estou pensando em, depois da eleição, sair procurando especialistas, Estado afora, para a gente rever a legislação e criar um modelo razoável de apoio tecnológico e profissional para o ensino rural. Mas não vou criar coisa afobada para depois um novo governador acabar. Tem de ser para valer, para continuar”, disse o candidato aliancista.
Para Confúcio Moura, os problemas do ensino rural não se diferem muito do ensino urbano. “De cada 100 alunos que ingressam nas séries iniciais, apenas 20 concluem o ensino médio”, declarou. “E para onde vão os outros 80 alunos? Vão para os botecos, para as drogas, para os subempregos, para o ócio, para a malandragem, enquanto outros ficam na aba dos pais até os 35 ou 40 anos”.
De acordo com o candidato da Aliança, muitas vezes o jovem perde o interesse pelos estudos ao não conseguir enxergar utilidade prática no que lhe está sendo ensinado. “O que eu quero com ensino médio? Ensino médio não dá emprego, não ensina nada, pensa a maioria deles”, acredita Confúcio.
Para Confúcio Moura, são questões como essas que desestimulam os jovens. “É isso que os meninos pensam. Nós temos de criar algo motivador nas escolas. Temos de fazer um diagnóstico geral e dar uma arrumada na casa. Não precisamos construir prédios faraônicos. Precisamos arrumar as escolas já existentes, dar condições dignas de trabalho ao professor e manter acesa uma vontade progressiva de melhorar. Planejamento, metas, currículo ajustado para as necessidades do Estado, autonomia à direção da escola, capacitação e reciclagem profissional, psicólogo, assistente social, fazer a interação entre as famílias e os conflitos escolares, eis aí medidas que, à primeira vista, poderiam estimular os alunos a seguirem estudando”, disse o candidato.
Segundo Confúcio é necessário incluir nas escolas o psicólogo e o assistente social porque “ os professores não dão conta de tudo. Eles já têm muito com que se preocuparem quando devem ficar 40 horas por semana dentro das salas de aulas”, declarou.
Confúcio Moura chamou a atenção para o fato de que os adversários dos trabalhadores em Educação são os mesmos dele. “O meu adversário é esse pessoal que está ai, que trata os professores no cacete e no spray de pimenta e vive inventando lorota sobre minha pessoa”, declarou arrancando aplausos da platéia. “Os meus adversários têm 15 mil servidores em cargos comissionados trabalhando para eles. Nós não. então não pensem que será fácil. Temos de pegar firme nessa reta final para a gente mudar e, por isso, peço o apoio de vocês no dia 03 de outubro”, concluiu
Fonte: Ascom
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