Terça-feira, 20 de janeiro de 2015 - 07h01
Famílias que moram no distrito de Jaci-Paraná, distante cerca de 100 quilometros da capital Porto Velho, temem a possibilidade de uma nova enchente do rio Madeira. As comunidades que residem nas localidades próximas ao trilho da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e Velha Jaci-Paraná ainda sofrem com os impactos da última cheia. No domingo (18), uma equipe do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Maria dos Anjos – Cedeca/Rondônia e lideranças do Movimento de Atingidos por Barragem (MAB) estiveram no distrito para conhecer de perto a situação.
Na oportunidade, os moradores relatam o descaso do Poder Público em solucionar os problemas enfrentados pela comunidade após a instalação das usinas hidrelétricas e posteriormente, a enchente do rio Madeira. Entre as denuncias apresentadas por eles, esta a contaminação do lençol freático na região, que não é abastecida com água tratada. Segundo os moradores, recentemente, uma analise realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen – confirmou a contaminação da água dos poços. A contaminação da água tem causado diversas doenças na população, principalmente em crianças, público mais vulnerável.
Moradores denunciaram ainda a falta de informações quanto à remoção das famílias que tiveram as casas invadidas pela enchente. Eles afirmam insegurança de permanecer na localidade, levando em consideração a ameaça de nova enchente. A comunidade também não atendida com fornecimento de energia elétrica.
A partir desta primeira visita a comunidade de Jaci-Paraná, o Cedeca pretende atuar na defesa de direitos das famílias impactadas, através do Projeto Fazendo a Diferença que tem como meta, a efetivação judicial de direitos sociais para crianças e adolescentes vítimas dos impactos socioambientais das usinas hidrelétricas e enchentes do rio Madeira.
O projeto, desenvolvido pela organização não governamental, com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, também tem como dimensão de atuação, o acompanhamento e monitoramento das unidades socioeducativas de Porto Velho, com o objetivo de resguardar a integridade físico-psíquica e a dignidade humana de crianças e adolescentes privados de liberdade.
Fonte: Rosiane Vargas
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