Sábado, 28 de julho de 2012 - 14h29
Num clima de muita emoção e lágrimas foi realizado neste sábado (28), em Rolim de Moura, o sorteio das pessoas que foram selecionadas ao programa de habitação popular Morada Nova, do governo estadual, desenvolvido em parceria com o governo federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida gerido pela Caixa, com a participação também da prefeitura.
São 400 casas que na avaliação do governador Confúcio Moura formarão uma nova pequena cidade dentro de Rolim de Moura, com toda infraestrutura básica, como asfalto, água, luz, iluminação e transporte. As casas são todas em alvenaria cobertas com telhas de barro e revestidas com cerâmica na cozinha e banheiro.
As pessoas selecionadas são em sua imensa maioria gente sem esperança que não tinha a mínima perspectiva de um dia ser dono de uma casa e que vive em situações precárias. São pessoas como Ester Ferreira dos Santos, 20 anos, mãe de dois filhos que mora num quartinho de um cômodo e dorme com suas duas filhas crianças num colchão eestendido no chão.
Um dos critérios que levaram Ester a ser selecionada, foi o de morar em condições de insalubridade, em área de risco, de grande vulnerabilidade. O quartinho onde mora, próximo de um rio, já foi alagado diversas vezes com a enchente do rio, provocando a perda de seus poucos móveis. Hoje, diz ele, o que tem dentro de casa de mobiliário é tudo improvisado. “Esse programa é uma coisa de Deus. Estou muito feliz”, comemorou emocionada.
Outra que foi às lágrimas foi a dona de casa Dalva da Costa dos Reis, 43 anos, mãe de dois filhos e casada com um portador de doença crônica renal que o obriga a três sessões semanais de hemodiálise e o impede de ter um trabalho formal. A família mora “de favor” numa casa cedida por uma amiga, na área rural da cidade. Com mais de 30 anos em Rolim de Moura, a família de Dalva sempre morou na área rural e jamais fez sequer um planejamento para ter uma casa própria.
A matogressense Dineuza Salustriano Lopes, 55 anos e o capixaba Francisco Lopes, 46 anos, é um casal que sintetiza o perfil das famílias selecionadas. Filhos de colonos, chegaram com os pais ainda crianças em Rondônia e tiveram que trabalhar muito para criar os dez filhos. Hoje moram em casa alugada na periferia de Rolim e, sem um emprego fixo, o homem da casa sobrevive de bicos. Assim como os demais, não tinham qualquer perspectiva de um ter seu próprio teto.
Um casal que provocou muita emoção foi Luciano Silva, 29 anos e Eva Ferreira Vaz, de 23 anos. Portadora de deficiência múltipla causada por paralisia infantil quando tinha 40 dias de nascida, a vida de Eva é sobre uma cadeira de rodas. Aposentada pelo INSS, ela é quem provém o casal, vez que o marido já está há algum tempo desempregado. Os dois moram num quartinho cedido pela mãe de Eva, nos fundos da casa. Sorridente, resumiu: “Estou feliz. Nunca esperava ter uma casa”, comemorou muito.
Dilma Rocha o Nascimento, de 41 anos, foi outra vítima da paralisia infantil aos cinco meses de idade. Solteira e mãe de um filho de 16 anos, Dilma estava vivendo um drama pessoal. A casa em que mora, cedida pela mãe, estava sendo vendida e ela não tnha para onde ir com o filho. Selecionada pelo programa Morada Nova, está mais tranquila. Duz que se a casa for vendida poderá alugar uma outra temporariamente, até que a sua seja entregue, no máximo até o mês de dezembro. “Essa é a ccoisa mais boa que este governo está fazendo para a gente que não pode pagar aluguel”.
COMPROMISSO
Ainda durante a campanha eleitoral em 2010, o então candidato Confúcio Moura afirmava nos palanques que se eleito construiria 20 mil casas nos quatro anos de governo. A proposta era enfrentar o déciti habitacional que segundo o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) era de 30 mil casas em todo o Estado. Há cerca de 20 anos que o governo estadual não investia na construção de casas populares. Depois que venceu as eleições, Moura confessa que teve receio de que não conseguisse cumprir com o prometido.
No entanto, logo que assumiu criou o Plano Futuro, destinado a atacar as carências sociais, dentre elas a moradia. Com a aprovação do Programa Integrado de Desenvolvimento Sócio Econômico (Pidise) pelos deputados estaduais, a preocupação de que não conseguisse cumprir com a meta pré-estabelecida, dissipou-se. O governo já investiu cerca de R$ 70 milhões em habitação, e deve fechar este ano com o lançamento de mais de 11 mil casas, das quais duas mil na área rurral, habitações que devem ser entregues até julho do próximo ano.
De acordo com a secretária da Assistência Social, Cládia Moura, responsável pelo Plano Futuro, o governo vai não só cumprir com o planejamento de construir as 20 mil casas, como deverá ultrapassá-lo e se tornar um exemplo para o país.
Para ocupar as 400 casas, foram selecionadas cerca de 700 pessoas. De acordo com o prefeito Tião Serraia, assim que forem entregues as 400 casas, vai buscar firmar novo convênio com o governo e Caixa Econômica para atender ass demais famílias.
Os selecionados, que segundo Cláudia Moura não devem ter renda superior a R$ 1,6 mil, irão pagar um arrendamento de 10% de suas rendas por um período de dez anos, a partir de quando se tornarão donos definitivos dos imóveis. Os sorteados passaram por critérios qu são definidos pelo governo federal e também por outros definidos pelo governo e município, com a intermediação do Ministério Público.
Fonte: Decom
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