Quinta-feira, 31 de março de 2011 - 19h09
Há oito anos inseridos no Programa Semear e assistidos pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), os índios das etnias Arara e Gavião estão ganhando destaque na produção de grãos. Mais de dois mil quilos de excedente de milho foram comercializados na última safra. Recentemente 14 aldeias receberam sementes de feijão para plantio da safra 2011.
O Projeto Semear, programa da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), prevê a distribuição de sementes qualificadas para incentivar a produção de grãos na região garantindo um crescimento econômico para o estado e aumento de renda para o agricultor. Os povos Arara e Gavião, da Terra Indígena Igarapé Lourdes, no distrito de Nova Colina, em Ji-Paraná, foram os primeiros indígenas do estado de Rondônia a serem inseridos como beneficiários desse Programa.
Assistidos pela Emater os índios recebem orientação técnica para produção e comercialização em diversas cultivares. No ano passado, a safra de milho produziu mais que o esperado, e o excedente, dois mil quilos, foram comercializados na região de Nova Colina, garantindo maior renda para a comunidade indígena.
Entre os dias 16 e 20 de março foram entregues pela Seagri, através da Emater, 1.280 quilos de sementes de feijão carioca precoce, para plantio em 14 aldeias da Terra Indígena Igarapé Lourdes. “Foram 40 quilos de feijão para atender cada família Arara e Gavião e seus clãs”, salienta o extensionista Kleber Rodrigues, da Emater local. As sementes já estão sendo plantadas e deverá ser comercializada com agricultores da região.
Segundo o extensionista, “os índios têm total confiança na equipe da Emater local”. É o próprio Kleber quem tem ajudado os agricultores indígenas na comercialização dos produtos. Para Kleber, essa confiança conquistada teve por princípio o respeito às diferenças e o incentivo e valorização da cultura indígena e dos hábitos nativos.
Devido essa confiança foi possível realizar as atividades de assistência técnica e extensão rural na aldeia como visitas técnicas, reuniões, palestras, cursos, oficinas e encontro. A comunidade também foi sensibilizada sobre a importância de cada trabalho e da cooperação entre eles. “O mais importante de tudo isso foi a convivência no dia-a-dia”, afirma o extensionista que já carrega em si o perfil de indigenista adquirido nos 10 anos de extensão rural com os indígenas.
A parceria Emater-comunidade indígena já está mais do que consolidada, mas para Kleber seria necessário incrementar novas ações para que melhor se possa atender esse público. Entre essas ações ele destaca a identificação e capacitação de extensionistas para atuar na área indígena, e identificar e contratar técnicos agrícolas indígenas, para melhor desenvolver as atividades na comunidade.
Fonte: Decom
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