Segunda-feira, 4 de abril de 2011 - 12h29
Nos últimos 10 anos a Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) tem sido presença constante nas aldeias dos índios Gavião e Arara, no distrito de Nova Colina, em Ji-Paraná. O trabalho realizado pela equipe de extensionistas naquela região resultou numa parceria consolidada e apoiada pelo órgão de extensão rural, somados aos esforços do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O respeito às diferenças, o incentivo e a valorização da cultura e hábitos nativos têm sido grandes aliados dessa conquista, permitindo uma interação entre índios e extensionistas. Assim diversas ações foram realizadas com o intuito de propiciar à comunidade indígena a oportunidade de produzir com sustentabilidade, da mesma forma como se tem trabalhado com a agricultura familiar.
Os responsáveis em levar os serviços de assistência técnica e extensão rural às comunidades Arara e Gavião, são os extensionistas Kleber Rodrigues e Eliane Novais Pereira. Em equipe eles têm desenvolvido um trabalho de resgate cultural e produção com sustentabilidade, incentivando-os a produzir seu alimento e comercializar o excedente.
Inseridos no Programa Semear, programa da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), que distribui sementes de arroz, milho e feijão para plantio, os índios já vêm se destacando na produção de grãos. Somente no ano passado, a safra de milho superou em dois mil quilos a produção esperada. E o excedente foi comercializado com fazendeiros da região.
Kleber conta que acabou de produzir três cartilhas para dar suporte às atividades na comunidade indígena: “Como criar galinhas nas aldeias”, “Como criar abelhas nas aldeias” e “Como criar peixes nas aldeias”. “Essas cartilhas foram produzidas exclusivamente para os povos Arara e Gavião, atendendo suas especificidades e respeitando as diferenças”, diz o extensionista. As cartilhas estão passando por uma revisão, com os professores indígenas, para serem traduzidas nas línguas Tupi-Mondé e Karo, e serão impressas pela Emater, para serem distribuídas para quem tiver interesse na produção.
A comunidade é assistida também da área social. A extensionista Eliene diz que o trabalho está apenas começando, mas já foram realizadas quatro demonstrações de métodos e foram produzidos 100 litros de sabão líquido.
Outra atividade relevante está na questão sanitária. Como em toda propriedade normal, os índios nas aldeias também têm afinidade com animais domésticos. Para melhor convivência homem/animal, a Emater prestou serviços de desverminação em cães da aldeia. Foram vacinados cães de duas aldeias da Terra Indígena Igarapé Lourdes. Até o dia 20 de abril serão beneficiados os cães das 15 aldeias, onde vivem aproximadamente 900 índios.
Fonte: Decom
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