Quinta-feira, 5 de março de 2009 - 13h23
Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino participaram nesta quinta-feira (05/03) de atos públicos realizados pelo Sintero na Capital e em vários municípios do interior. O maior índice de adesão, 90%, foi registrado no Cone Sul, onde, segundo a diretoria da Regional do Sintero.
Em Porto Velho, onde a paralisação atingiu 70% da categoria, a manifestação começou com uma assembléia reunindo mais de mil professores e técnicos administrativos na sede do Sintero. A presidente do sindicato, Claudir Mata, abriu a assembléia com os informes gerais e em seguida passou a discutir com a categoria a pauta do dia.
O protesto dos trabalhadores em educação é para que a direção do Sintero seja recebida pelo governador para discutir a pauta de reivindicação que inclui reposição de perdas salariais, cumprimento da lei do piso salarial nacional, pagamento de gratificações aos professores e aos técnicos, aumento do valor do auxílio saúde, além da alteração do calendário escolar.
Estudos realizados pela Central Única dos Trabalhadores revelaram que a defasagem salarial do funcionalismo público de Rondônia, só na administração do governador Ivo Cassol, contabilizando-se todo o primeiro mandato e os dois primeiros anos do segundo mandato, é de 18%.
No mesmo período a arrecadação do Estado cresceu quase 150%. Conta, ainda, a favor do movimento reivindicatório dos servidores, o fato de que o percentual de comprometimento da folha de pagamento dos servidores, que no início do atual governo estava próximo ao limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% da arrecadação, atualmente foi reduzido para apenas 33% das receitas do Estado.
A Seduc, com a aprovação dos deputados estaduais, alterou o calendário escolar prejudicando os trabalhadores em educação, os alunos e a qualidade do ensino, atrasando em um mês o início do ano letivo, praticamente extinguindo o recesso de julho, e jogando o encerramento do ano letivo de 2009 para 2010.
Da sede do Sintero os trabalhadores em educação se dirigiram em passeata até a Assembléia Legislativa, onde se concentrou o protesto. No entanto, não havia na Casa de Leis nenhum deputado que pudesse receber a direção do Sintero e dar uma resposta aos trabalhadores em educação, o que foi observado com repúdio pelo professor Nereu Klosinski, secretário de assuntos jurídicos do sindicato. “O professor, se faltar um dia de trabalho, tem desconto de 33% no salário. Hoje é quinta-feira, dia de sessão na Assembléia Legislativa. No entanto, não há sequer um parlamentar na Casa. Será que o ponto deles vai ser cortado?”, questionou.
A manifestação concluiu aprovando estado de mobilização que poderá se transformar em uma greve geral na educação caso não haja uma resposta do governo. A categoria também decidiu seguir o calendário de lutas da CNTE e intensificar a mobilização nas escolas.
O Sintero fará um levantamento dos recursos da educação comparando com o valor gasto em salários, e vai cobrar uma audiência com o governador para discutir o assunto.
Uma nova assembléia será convocada em breve para dar continuidade ao movimento.
Fonte: Adércio Dias
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