Terça-feira, 31 de julho de 2007 - 12h34
Os trabalhadores em educação estaduais de Rondônia paralisam as atividades a partir de segunda-feira, dia 06 de agosto. A decisão foi tomada em assembléia da categoria, realizada nesta terça-feira em nove, das 11 Regionais do SINTERO. Duas Regionais realizam assembléia na tarde desta terça-feira, mas já há um encaminhamento aprovado na 5ª Conferência da categoria, de que a categoria vai parar em todo o Estado.
A greve, segundo a direção do SINTERO, é necessária, pois os trabalhadores em educação estão revoltados com o governo, que se nega a negociar a reposição salarial, mas concedeu aumento para os secretários de Estado e para os diretores de escolas e ocupantes de alguns cargos comissionados. O sindicato vem desde o início do ano tentando negociar com o governo, que até não respondeu à pauta de reivindicações nem apresentou contraproposta ao pleito.
Na assembléia de Porto Velho, a presidente do SINTERO, Claudir Mata, disse que os trabalhadores em educação sabem que a paralisação das atividades atinge aos alunos e à sociedade, mas é preciso ter consciência de que a categoria está sendo discriminada e prejudicada pelo governo. "A sociedade precisa saber que não adianta retornar às aulas sem que os alunos tenham condições de aprendizado. Os trabalhadores em educação não podem fazer de conta que educam, porque os alunos não podem fazer de conta que aprendem. A nossa função é séria e exige responsabilidade. Temos um compromisso com a sociedade. É por isso que decidimos paralisar as atividades, para que o governo enxergue o mal que está fazendo a um setor tão importante para o desenvolvimento da sociedade", disse Claudir.
Ela se refere ao fato de que a qualidade do ensino em Rondônia deixa a desejar por falta de ações do governo, como planejamento e valorização dos profissionais de educação. "Os pais mandam seus filhos para a escola acreditando na propaganda do governo, mas precisam saber que lá estão professores e funcionários com salários defasados, discriminados e desvalorizados pelo governo". Para a direção do SINTERO, se os pais e a sociedade conhecerem a realidade das escolas estaduais vão apoiar a greve geral na educação, pois não são apenas os trabalhadores em educação que estão sendo prejudicados. "Os alunos e toda a sociedade são prejudicados pela falta de qualidade no ensino público", disse Claudir.
A discriminação da categoria por parte do governo vista pelos trabalhadores em educação como uma provocação de quem realmente não gosta da educação. O governo vinha se negando a negociar a reposição das perdas salariais alegando que os cofres públicos não suportariam qualquer reajuste. No entanto, esse argumento foi desmentido pelo próprio Palácio, ao conceder aumento de 73% para os secretários de Estado e de até 116% para os diretores de escolas e detentores de cargos de confiança.
Na verdade a CUT já havia revelado, com base em estudos, que a arrecadação do Estado cresceu 126%, e que, pelos cálculos feitos sobre a folha de pagamento, havia margem dentro do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para a concessão de pelo menos o índice referente às perdas salariais.
Todas as providências legais estão sendo tomadas, e a categoria está sendo mobilizada em todo o Estado para que, a partir de segunda-feira não haja aulas na rede estadual de ensino até que o governo decida negociar.
Fonte: Adércio Dias
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