Terça-feira, 15 de dezembro de 2009 - 12h19
Chapa 45, que obteve a maioria dos votos, foi vítima de manobras que prejudicaram a transparência da eleição
A disputa pela direção da Associação Tiradentes de Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia (ASTIR) ultrapassou os limites da ética e transparência, e promete apresentar novos capítulos. Desde o último dia 30, quando foi realizada a eleição, uma série de irregularidades vem sendo cometidas a fim de dar legitimidade à eleição da Chapa 10, que representa a vontade de uma minoria inconformada com a derrota nas urnas.
O entrave começou quando a Chapa 10, composta pelo Sargento Aildo da Cruz, sob o apoio da Comissão Eleitoral responsável pelo pleito, desrespeitou votos de associados em trânsito e do interior do Estado para se garantir no poder, em clara demonstração de “coronelismo”, por parte daqueles que pertencem a uma classe em que deveria estar a serviço do cumprimento da Lei.
No último dia 30 a eleição foi realizada em Porto Velho e interior, através de urnas de lona que captavam votos de policiais em trânsito e lotada em cidades do Interior. Alguns associados viajaram até 360 Km para chegar à urna de votação mais próxima, a fim de participar da escolha de seus representantes. “Essa eleição se tornou histórica por ser a primeira vez em que a eleição conta com a participação de associados do interior e ter mais de uma chapa, garantindo maior transparência e democracia”, disse o PM Cleiton Gomes, da Chapa 45. Os resultados parciais davam vitória à Chapa 45, mas com a impugnação das urnas do interior sob alegações infundadas, elegeram a Chapa 10.
ABUSOS
Mesmo tendo obtido maior número de votos contabilizados nas urnas eletrônicas e de lonas, a Chapa 45 foi vítima de abusos cometidos pela Comissão Eleitoral para garantir a manutenção do poder da associação, que decidiu invalidar o voto de centenas de associados no interior, o que causou revolta e repulsa em muitos deles. O cabo dos Anjos foi um dos que se manifestou contra a atitude ilegal dos membros da Comissão. “Meu receio é que a Astir perca associados caso seus votos não sejam respeitados. A eleição foi justa e deve prevalecer a vontade da maioria”, declarou o cabo Dos Anjos.
De acordo com o PM Cleiton Gomes, da Chapa 45, a vontade da assembléia que é soberana e que decidiu através dos votos deve prevalecer, sendo que os sócios do interior também são dignos de respeito. “Fizemos uma campanha limpa e honesta. Os votos depositados nas urnas é uma resposta de que os sócios não estão satisfeitos com a administração do presidente da Junta Governativa, sargento Aildo Cruz, titular da chapa 10.
A Comissão Eleitoral responsável pela eleição usou de várias medidas irregulares para garantir a vitória da Chapa 10. Isto porque tal comissão é composta por membros da atual Junta Governativa e que apóiam a Chapa 10. A atual administração é formada por membros de uma Junta Governativa, indicada sem voto direto, e que com freqüência é vista com maus olhos por associados, por suspeitas de irregularidades. Alguns policiais militares que preferem não se identificar por medo de represálias, contam que o favorecimento de parentes dos membros da junta se dá através de contratos que desrespeitam a ética.
O presidente eleito para o Conselho Administrativo, Ronaldo José Gonçalves Araújo, afirmou que reconhecia o resultado apenas do Conselho Administrativo e do Conselho Fiscal e que não reconhecia o resultado da diretoria administrativa. “A chapa 45 foi eleita dignamente, valendo assim a vontade do sócio e não da Comissão Eleitoral, que demonstrou ser manipulada por membros da chapa da oposição”, observou Ronaldo na Ata.
Urnas impugnadas
As urnas de lona foram impugnadas sob o pretexto de que não correspondiam aos requisitos necessários previstos em edital, que dispõe sobre a necessidade de envelopamento dos votos, mas que a Comissão não providenciou. No entanto, tal rigor não foi exigido no caso das urnas eletrônicas, pelo menos no que diz respeito à urna 3, que estava em Porto Velho. Para votar, o policial ou bombeiro deve ser associado à Astir e apresentar a documentação que comprove. Mas um PM votou sem apresentar tal documento, pois estava retido no Centro de Correição da Polícia Militar, o que deveria impedi-lo de votar. A declaração do PM está registrada em Cartório e põe em xeque a legalidade de tal urna.
O que é a Astir?
A Associação Tiradentes da Polícia Militar de Rondônia (Astir) foi fundada em 1983 e está presente nos 52 municípios do Estado de Rondônia, somando mais de 6 mil associados diretos que com seus dependentes somam 17 mil pessoas. A Astir dispõe de um moderno atendimento médico e odontológico em um hospital próprio e sistema de ensino militar.
Fonte: Comunica
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