Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 - 08h02
O Conselho Municipal de Defesa Civil reuniu-se ontem, quinta-feira (13), no Palácio Tancredo Neves, com a finalidade de definir posicionamentos práticos para o enfrentamento aos problemas provocados por alagações das áreas próximas ao rio Madeira. A reunião foi presidida pelo coordenador da Defesa Civil Municipal, Coronel Pimentel, estando presentes representantes de secretarias municipais e estaduais, Ministério Público, Câmara dos Vereadores, Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Consórcio das Usinas do Madeira, Associação de Moradores, Ong’s, além de outros.
Segundo Pimentel, o comparecimento de todos os integrantes cooperou para que os assuntos pudessem ser bem encaminhados. “A ideia não foi atribuir responsabilidades, mas levantar formas de contribuição de cada um dos representantes. Nesse sentido, ficou acertado que a Defesa Civil Municipal, juntamente a outros órgãos da Prefeitura que estão atuando na Sala de Situação do Sipam, encaminhe por meio de documentação as solicitações que definem o papel de cada segmento do Conselho nas tarefas a serem desencadeadas”, esclareceu.
As maiores necessidades são de abrigos, transporte, alimentação, água e de outros materiais básicos para o atendimento a desalojados e desabrigados. “Acreditamos que a quantidade de atendimentos se elevará nos próximos dias, além das demandas que estão acumuladas nos distritos e mesmo na área urbana. Por isso, precisamos somar mais cooperação. Temos um efetivo de 150 pessoas trabalhando diariamente, mas as necessidades exigem mais. Por meio da Sala de Situação temos monitorado os acontecimentos e tudo indica que poderemos ter um pico entre os dias 16 a 20 deste mês”, afirmou o coordenador.
A Sala de Situação foi montada por ocasião de uma Videoconferência ocorrida na terça-feira (11), no Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), quando o Ministério da Integração e a Secretaria Nacional de Defesa Civil indicou esse instrumento para a convergência de todas as informações sobre tudo o que ocorre ocasionado pelas alagações. Assim, todos os dados sobre famílias retiradas das áreas de risco, veículos empregados, danos causados ao município, indicadores econômicos e demais dados relacionados aos casos estão sendo catalogados e enviados ao Governo Federal por meio de um documento denominado S2ID. Dessa forma, demonstra-se a realidade da homologação do estado de emergência pelo Governo Federal e os recursos necessários podem ser enviados. A Sala funciona no Sipam, ininterruptamente, por meio da colaboração de técnicos da Administração Municipal tendo a frente dos trabalhos, como responsável pelo município, o coronel Pimentel, juntamente com o Coronel Caetano, representante do Governo do Estado.
Indagado por membros da reunião sobre a possibilidade de se relacionar os acontecimentos a presença das usinas na região, Amauri Alvarez, gerente de Operações e Manutenções da Usina de Santo Antônio, afirmou que elas não possuem a capacidade de fazer retenção de água. Toda a água recebida é liberada no processo. “Seria como se não houvesse as usinas. A água que chega é repassada. O que as usinas fizeram foi criar reservatórios que são mantidos em nível constante. A água que chega aos reservatórios é a mesma que deles sai. O acúmulo de águas que temos visto no rio vem a montante das Usinas, incluindo nisso as que chegam da Bolívia e do Peru. Então, trata-se de um fenômeno natural e diz respeito a ciclos repetitivos. Quanto às barragens, na Usina de Santo Antônio, por exemplo, elas são monitoradas duas vezes ao dia e temos instrumentos que monitoram o posicionamento e deslocamento delas. Duas vezes ao dia os instrumentos são verificados, de forma que podemos afirmar com muita precisão que a barragem é integra, porque temos instrumentação suficiente para assegurar essa integridade”, declarou.
O presidente da reunião observou que as discussões e os encaminhamentos foram proveitosos em função de já terem acontecidos outras reuniões anteriores, como a acontecida no teatro Banzeiros, na quarta-feira (12), com a presença do prefeito. Entre as soluções práticas discutidas, Pimentel ressaltou a maior presença do Exercito nas operações, passando a fornecer pessoal e barracas próprias para abrigos. “Eles precisavam de um documento com essa solicitação ao Ministério da Defesa, mas isso já foi encaminhado por nós a Brasília e estamos aguardando apenas a autorização do Ministério, que deve chegar logo”, destacou.
A ajuda do Exército é importante porque essas barracas, também denominadas de kit 100, podem abrigar até cem pessoas. Elas deverão ser de grande utilidade para o caso do Médio Madeira, principalmente na área que inclui Cujubim e Niterói, onde há mais de duzentas famílias que preferem se abrigar em barracas a abandonar totalmente os locais de suas casas. Também as secretarias estaduais se dispuseram a disponibilizar para as operações mais de sua logística própria, o que inclui maior cooperação das Polícias Militar e Civil, visto a necessidade desse acompanhamento para algumas das operações da Defesa Civil Municipal nas áreas de risco.
Fonte: Renato Menghi
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