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CRIANÇAS E ADOLESCENTES A busca pela humanização de abrigos


Seminário de Assistência Social com o tema “Humanização dos abrigos e os desafios na promoção da convivência familiar e comunitária” levou duas centenas de profissionais da área ao auditório do Sesc Esplanada. O evento, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social vai estabelecer estratégias e diretrizes para a execução de políticas de assistência social no âmbito da família, visando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Representando o prefeito Roberto Sobrinho, a secretaria Benedita do Nascimento abriu o seminário agradecendo a presença de autoridades, em especial da palestrante Dirce Barroso França e dos técnicos com atuação junto a criança e o adolescente. Dirce, mestre em psicologia pela Universidade Nacional de Brasília, e especialista em intervenções psíquicas precoces pelo Instituto Emmi Pikler de Budapest, da Hungria - considerado modelo para o mundo em termos de cuidados em abrigos – alertou os profissionais, em particular os que estão na linha de frente, para a banalização da palavra “proteção”, e convidou os presentes a refletirem sobre o real sentido desta palavra. Com apoio de filmes feitos na Hungria, a palestrante demonstrou duas situações antagônicas (embora não violentas) da proteção e cuidados a bebês em casa de abrigo. No primeiro filme, a educadora trata o bebê de forma agressiva durante a troca de fralda após o banho. A criança está agitada, não colabora e procura defender-se da educadora. Em seqüência, na mesma situação, um outro filme mostra a educadora conversando com a criança em tom envolvente, acariciando-a, olho no olho e bem próxima a ela. O bebê está calmo e totalmente cooperativo.
Confiança
“Construir uma relação de confiança entre a educadora e a criança é fundamental. É preciso que a profissional construa esta confiança desde a chegada da criança ao abrigo. É necessário um trabalho e muita atenção aos sinais de sofrimento dos bebês e adolescentes. Um olhar assustado, um silêncio excessivo, um corpo encolhido e agressões verbais ou corporais. Isto tudo nada mais é que a expressão de fragilidade das crianças. Lembrem-se que ao chegar ao abrigo, a criança está insegura por não conhecer o ambiente e as pessoas com quem vai conviver. Outro ponto importante é cuidar de quem cuida. Os profissionais que lidam com os menores devem ter apoio sistemático da direção da casa abrigo. Eles são afetados emocionalmente pelas histórias de cada uma das crianças e, por isto mesmo, devem receber acompanhamento psicológico”, acrescentou a palestrate.
Fonte: Ascom

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