Terça-feira, 28 de junho de 2016 - 05h13
O evento, que aconteceu neste último dia 21 de junho, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM) em Brasília, também contou com a participação do presidente e vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), Dr. Cleiton Bach e Dr. Andrei Leonardo.
Dentre os diversos assuntos abordados, destacaram-se a questão da atuação dos profissionais da medicina e também da migração destes profissionais para estas áreas que fazem fronteiras com outros países, como também questões referente a validação de diplomas e formação dos profissionais médicos na América Latina.
A coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira, Dilza Terezinha Ambrós Ribeiro apresentou, juntamente com o presidente do CFM, Dr. Carlos Vital Tavares, os principais desafios enfrentados pelos médicos que atuam nestas regiões. São exatos 15,7 mil quilômetros de fronteiras, onde vivem mais de três milhões e meio de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante o fórum foram apresentados dados alarmantes, que preocupam a classe médica. Dos 122 municípios fronteiriços, 48 não possuem nenhum hospital geral. “Sabemos que não haverá solução para o déficit de médicos em locais distantes caso não haja empenho do governo federal em melhorar as condições de trabalho nestas localidades e implementar uma carreira de estado para os profissionais” destacou Dr. Cleiton Bach.
Em Rondônia, os municípios de Alta Floresta do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Cabixi, Costa Marques, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Pimenteiras do Oeste, Porto Velho e São Francisco do Guaporé, fazem fronteira com a Bolívia. Destes, a pior situação segundo as últimas fiscalizações do Conselho é encontrada nas cidades de Costa Marques e Guajará-Mirim. “Além da falta de estrutura das unidades, ainda tem o sério problema da falta de médicos. Ainda bem que a população pode contar com o apoio das Forças Armadas nestes locais, pois os municípios não possuem condições de cumprirem com o seu papel de prover a saúde” alertou Dr. Andrei Leonardo.
De um modo geral, durante uma radiografia apresentada no evento, constatou-se que os principais problemas são: falta de leito de internação, postos de saúde, profissionais, laboratórios, aparelhos para diagnósticos, medicamentos, dentre outros. Ao todo, 122 municípios brasileiros fazem fronteira com outros países.
O CFM também apresentou avaliação da situação epidemiológica nestas regiões. A malária, tuberculose e a hanseníase foram algumas doenças apontadas no estudo. Esta última, com maior incidência em Alto Alegre dos Parecis.
Fonte: Renata Vannier
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