Terça-feira, 22 de maio de 2012 - 15h19
Com mais de 170 moradores de rua identificados pela secretaria de Assistência Social (Semas), através do Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Creas Pop) é possível realizar atendimento a cerca de 30 pessoas por dia, tudo começa com a abordagem e um convite para conhecer o local, que é feita por técnicos da Semas e uma psicóloga, mas a grande maioria dos abordados não aceita o convite como conta Rose Silva, coordenadora do centro. “Dia sim, dia não, os educadores sociais percorrem as ruas da capital realizando abordagens as pessoas quem vivem em situação de vulnerabilidade e a cada dia eles tem sido mais receptivos com nossa equipe. No início atendíamos cerca de 10 pessoas por dia agora esse número aumentou para 30”, relata.
Durante a primeira abordagem as pessoas são convidadas a conhecer o centro de acolhimento e imediatamente, na rua mesmo, passam pela avaliação de uma psicóloga que acompanha a equipe de educadores. No centro estas pessoas recebem orientações de assistentes sociais, psicólogos e educadores além do acesso à alimentação, local especial para a higienização pessoal, assim como os materiais de higiene e um local para que eles lavem suas roupas. No local, é permitida a permanência por até seis meses e durante este período eles passam por um processo de reinserção social. Rose diz que os homens são mais suscetíveis a abordagem e grande parte vem pelo menos conhecer os serviços oferecidos. “Já as mulheres são mais arredias até mesmo na hora de nos receber. Dos poucos que atendem ao nosso convite a maioria não permanece, isso para nós é lastimável. Hoje, o centro conta com 10 homens e 3 mulheres residentes”, disse.
Durante a permanência, que varia muito de pessoa para pessoa, são realizadas reuniões em grupo para trocas de experiências e busca de alternativas para retirá-los da situação de vulnerabilidade em que vivem. Eles recebem ainda um acompanhamento contínuo de uma psicóloga e o auxílio de assistentes sociais.
Rose explica que a maioria das pessoas abordadas é usuárias de drogas ou tem problemas psicológicos. Estes são encaminhados para centros de tratamento, como o Caps-AD. Porém, a maioria não aceita. Outro problema é o grande número de idosos usuários de álcool e drogas que quando vem para o centro, passam por um processo muito complicado de abstinência e acabam desistindo e abandonando o local sem voltar. Mas apesar das dificuldades, enfatiza Rose, o serviço é sempre humanizado e de excelência. “A prefeitura, através da Semas, vem disponibilizando todo o suporte para que a oferta de vagas e subsídios para recuperação destas pessoas seja cada vez maior e melhor. As abordagens nas ruas são feitas a partir de denúncias que informam, principalmente, onde há aglomeração de moradores de rua ou que dão conta de algum morador que esteja em situação de extremo risco”, concluiu.
Fonte: Edina Silva
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