Domingo, 12 de setembro de 2010 - 15h03
Para o candidato ao governo da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB), o médico Confúcio Moura (PMDB), apenas aumentar o rigor da fiscalização e das autuações não resolve o problema das queimadas, caso não haja um trabalho de educação ambiental e conscientização sobre os riscos de se atear fogo com qualquer finalidade, principalmente no período da estiagem.
A declaração foi feita neste sábado (11), ao ser indagado sobre a questão pelo correspondente do “Portal UOL” em Rondônia, jornalista Alex Sakai, ainda no estúdio da TV Candelária (Rede Record), em Porto Velho, após Confúcio Moura ter participado, das 9h30 às 11h, do programa “Via Sat”, ocasião em que foi entrevistado pelos jornalistas Léo Ladeia e Sérgio Pires.
“Vamos ter que tratar dessa questão com seriedade e urgência. Ainda agora li nos jornais que o Brasil ocupa a incômoda posição de campeão em queimadas no mundo, com mais de 50 mil focos de incêndios em 2010. Não pode!”, disse Confúcio Moura, acrescentando que sua preocupação é tanto maior porque a mesma notícia informou que a região onde está Rondônia, junto com Mato Grosso, Tocantins e Goiás, respondeu por cerca de 27 mil do total de focos registrados de janeiro a agosto, ou seja, mais da metade das queimadas do pais inteiro.
Segundo Confúcio Moura – que já foi secretário de Estado da Saúde -, as queimadas também se tornaram tema de saúde pública. “Para se ter uma idéia, recentemente o Ministério da Saúde criou um banco de dados especial com informações sobre queimadas para orientar suas ações e minimizar problemas de aumento nas internações e mortes causadas por elas”, informou.
De acordo com Confúcio Moura, para aumentar o rigor da legislação sobre queimadas também é preciso ter uma fiscalização mais eficiente. "Se vai apertar a lei, precisa de uma fiscalização mais rigorosa. Mas não vai adiantar muito se não tratarmos de conscientizar a população" disse Confúcio Moura, que vê na educação o elemento chave para esse e outros problemas ambientais enfrentados pela população.
"Não tem como você multar a pessoa se não a conscientiza antes. De que adianta ela receber uma multa se não entender porque está sendo autuada?", destacou.
PONTE PARA O FUTURO
“Quero ser a ponte entre o passado e futuro. Mas um futuro promissor e vitorioso”, disse o candidato aliancista aos entrevistadores do “Via Sat”, ao afastar mais uma vez o receio manifestado por um telespectador sobre o destino de Porto Velho quando as obras das usinas do Madeira forem concluídas. “Olha, Valmir (Valmir Oliveira, do bairro do Caladinho, em Porto Velho), você não vai nem perceber quando essa obra acabar”, afirmou Confúcio Moura, esclarecendo que seu governo vai trabalhar para criar condições de absorver toda a mão-de-obra das hidrelétricas, não apenas nos programas governamentais de habitação popular e outras iniciativas do gênero, mas estimulando a construção civil e comandando o processo de industrialização que estará acelerado.
De acordo com os responsáveis pela produção do “Via Sat”, o programa deste sábado teve um dos seus melhores desempenhos em termos de participação dos telespectadores, tendo Confúcio Moura respondido a perguntas sobre saúde, educação e segurança pública, além de outras questões envolvendo suas propostas para governar Rondônia a partir de 1º de janeiro.
Fonte: Ascom
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