Quarta-feira, 1 de setembro de 2010 - 18h35
Afirmando ter um modelo pronto de gestão contemplando setores como agropecuária, educação, saúde, segurança pública, geração de emprego e renda, trânsito, crédito e inclusão social, o candidato ao governo da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB) Confúcio Moura (PMDB) participou, nesta terça-feira (31), em Rolim de Moura, de um debate em que enfrentou os demais postulantes ao cargo, promovido pel
a Rádio Rolim FM 104,9.
“Não vamos improvisar. Já Implantamos um modelo inovador de administração contemplando todos os setores, sem exceção. O modelo foi testado e aprovado pela população de Ariquemes e estamos prontos para estendê-lo para todo o Estado”, disse Confúcio Moura, numa referência à sua experiência como prefeito daquele município, cuja gestão, não bastasse premiada nacional e internacionalmente, foi aprovada pelos 72% do eleitorado que lhe confiaram um segundo mandato.
Logo no início do debate, Confúcio Moura pediu o direito de resposta porque o governador e candidato à reeleição João Cahulla (PPS) fez uma calúnia, citando inverdades, segundo o peemedebista, acerca do município de Ariquemes. A comissão julgadora avaliou o pedido e deu-lhe a palavra. Neste momento o candidato da “Aliança” apresentou suas realizações em Ariquemes, destacando os investimentos e projetos para a agricultura - em especial a implantação das agroindústrias no município -, um dos projetos de maior sucesso na avaliação do povo.
Questionado sobre por que deseja ser governador, o candidato da “Aliança” disse que se sente experiente e confiante, tendo por isso condições de conduzir o Estado, dando segurança ao empresariado, ao agricultor e à população em geral, resgatando a imagem do povo de Rondônia. “Pela minha própria experiência pessoal, não vou permitir que maculem a imagem do nosso Estado. Pelo contrário. Vou promover o lado bonito, belo de Rondônia”, garantiu.
Em determinado momento, o candidato João Cahulla se desestabilizou com os seguidos questionamentos dos concorrentes Expedito Junior (PSDB), Eduardo Valverde (PT) e Marcos Sussuarana (PT). Na posição de governador, foi bastante questionado sobre a situação caótica da saúde e o tratamento com os servidores do Estado, bem como sobre a educação. Para a totalidade dos debatedores, tanto o ex-governador Ivo Cassol como o atual governo concentrou suas atenções tão somente nas estradas, esquecendo de áreas fundamentais para o povo, especialmente a saúde que, segundo a unanimidade, vive um verdadeiro colapso. Cahulla tentou justificar os baixos investimentos em saúde, mas, conforme concordaram os adversários, não convenceu.
Nesse particular, o candidato peemedebista se comprometeu a alocar recursos de onde for possível carrear para resgatar a saúde pública do Estado, lembrando que toda a estrutura hoje existente, inclusive o Sistema Único de Saúde (SUS), foi implantado por ele há 23 anos, se mantendo do mesmo tamanho desde então, mesmo tendo a população do Estado mais do que dobrado nesse período. “Essa é uma área que conheço muito bem, até porque sou médico. Vamos colocar ordem na casa, vamos humanizar o atendimento e a relação médico/paciente”, assegurou.
CONTRADIÇÕES
Confúcio detectou contradições no discurso do candidato governista, João Cahulla, quando este tratava do tema “agricultura e meio ambiente”. “O seu governo não implantou o zoneamento que vocês mesmo aprovaram na Assembléia Legislativa. Foram negligentes com um projeto extremamente importante e que foi arduamente negociado com o governo federal e se transformou em lei. Isso é pura demagogia”, afirmou, lembrando que, em Ariquemes, implantou um Plano Municipal de Agricultura promovendo a mecanização, a calcarização e a implantação de agroindústrias que beneficiaram do pequeno ao grande produtor rural.
Em relação à segurança pública, Confúcio afirmou que ela não se faz apenas com aparelhamento das polícias e dos policiais. “Claro que reaparelhar as polícias material e fisicamente, além de incrementar os efetivos, é muito importante, mas não é tudo. No nosso governo a polícia vai estar nas ruas e vai trabalhar com inteligência. Agora, não podemos deixar de levar em conta ações externas de combate à violência, como uma educação integral e de qualidade para ensinar outros valores às nossas crianças e jovens”, comentou, afirmando ter implantado em Ariquemes a primeira guarda municipal do Estado e ter implantado câmaras de segurança em pontos estratégicos da cidade, além de uma série de atos que aumentaram a segurança da população e fizeram com que os índices de criminalidade despencassem na cidade.
Sobre o time que vai escalar para ajudá-lo no setor de segurança pública, Confúcio afirmou que o seu compromisso é com cidadãos e cidadãs com conhecimentos técnicos específicos para cada área, acrescentando que “uma boa dose de humanidade é essencial para quem se prontifica a comandar uma Polícia Militar ou uma Polícia Civil”.
Questionado sobre como seria o tratamento que Rolim de Moura e a Zona da Mata receberiam de seu governo, Confúcio afirmou que pretende governar para todas as cidades de Rondônia, dando um tratamento isonômico para elas. “Porém, dada a importância que essa região tem para o Estado, de repente vocês poderão ter boas surpresas comigo”, ressaltou. “Mas a priori a nossa intenção é investir em cada região de acordo com a sua vocação”, concluiu.
Fonte: Ascom
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