Segunda-feira, 23 de novembro de 2009 - 04h49
A atitude unilateral do prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura (PMDB), de alterar o texto do projeto de Lei do Plano de Carreira da educação prejudicando os servidores, provocou a revolta dos trabalhadores em educação daquele Município.
O assunto foi pauta de assembléia da categoria na sexta-feira, dia 20/11, oportunidade em que foi discutida uma reação ao que o Sintero considera falta de respeito à educação.
A direção do Sintero na Regional Estanho denunciou que o prefeito, sem motivo e sem medir conseqüências, promoveu profundas alterações ao texto do projeto de lei do Plano de Carreira antes de enviá-lo à Câmara Municipal.
Confúcio Moura retirou do texto as propostas construídas coletivamente pelo Fórum Municipal criado por decreto em 2007 para elaborar o Plano.
O Fórum trabalhou durante mais de um ano e meio, promoveu mais de 50 reuniões e mobilizou mais de 150 pessoas entre trabalhadores em educação e a comunidade, para chegar ao texto de consenso entregue ao prefeito com o compromisso de enviar à Câmara.
Demonstrando total falta de respeito pelo trabalho realizado e total falta de compromisso com a educação, Confúcio Moura suprimiu do Plano várias metas, como melhorar a gestão democrática, além de vários itens de valorização dos profissionais de educação.
Durante a assembléia de sexta-feira os trabalhadores em educação estavam revoltados e prometeram uma reação.
A direção do Sintero já adiantou que vai denunciar o caso ao Ministério Público, e vai envolver a CNTE, a CUT e o MEC na questão.
No âmbito local o Sintero vai mobilizar a sociedade de Ariquemes através de abaixo-assinado para cobrar o restabelecimento do texto original do Plano de Carreira. Manifestações públicas deverão ser realizadas na Prefeitura e em locais estratégicos da cidade. Os atos públicos também vão atingir a Câmara Municipal, onde o texto terá que ser votado. Os trabalhadores em educação vão exigir dos vereadores que não votem o texto prejudicado.
A presidente do Sintero, Claudir Mata, participou das reuniões e da assembléia com os trabalhadores em educação de Ariquemes. Ela disse que os cortes feitos pelo prefeito não tinham razão de ser. “É inacreditável que o prefeito lance mão de um ato unilateral que venha prejudicar toda a educação do Município. Principalmente porque estamos em meio a discussões importantes, com as conferências de educação, visando construir propostas de gestão democrática para a conferência nacional. O prefeito de Ariquemes não pode jogar no lixo o trabalho de um ano e meio, toda uma construção coletiva, cuja meta principal é a melhoria da qualidade do ensino público”, disse Claudir.
Fonte: Adércio Dias
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