Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 - 18h20
Alex Rodrigues
Agência Brasil
Brasília – A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) está “construindo” uma greve nacional da categoria para abril. O indicativo de greve foi aprovado no dia 10 pela diretoria executiva da confederação e por 25 representantes de associações filiadas. A eventual paralisação, contudo, vai depender do resultado das assembleias estaduais das associações de policiais civis, previstas para o dia 16 de março. Nos estados em que a greve for aprovada, os policiais civis cruzarão os braços no dia 19 de abril.
“Será um movimento pacífico e ordeiro, mas, se aprovado, vamos manter apenas 30% do efetivo em atividade nas delegacias, institutos de criminalística e institutos médicos legais, considerados essenciais”, adiantou à Agência Brasil o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra. “Existem estados em que a negociação com o governo estadual está em curso e que podem decidir não aderir [ao movimento nacional]. Nos outros, esperamos que, até abril, os governos federal e estaduais estabeleçam canais de negociação”.
Já o vice-presidente da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol), Ernani Lucena, acredita que metade das unidades da federação não irá aderir ao movimento. “Muitos porque já estão encaminhando as negociações, outros porque não acreditam que a greve seja o caminho”, disse ele. E adiantou que Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Mato Grosso sequer devem convocar assembleias para analis.
O movimento, no entanto, já ganha corpo. Os policiais civis do Paraná decidiram fazer operação padrão a partir de hoje (16). Os de Alagoas devem decidir ainda esta semana se adotarão a mesma estratégia como forma de pressionar o governo estadual para que a reivindicação por melhores salários seja aceita.
“Por mais que as manifestações sejam organizadas localmente, refletem uma insatisfação que é nacional. É um fenômeno social, uma espécie de revolução que tem que ser estudada pois, para mim, indica que chegou o momento de fazermos uma reflexão profunda sobre a segurança pública nacional”, comentou Gandra.
Entre as principais reivindicações dos policiais civis, apontadas pela Cobrapol, estão a criação de um piso nacional e a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que estabelece um plano de cargos unificado nacionalmente. "Uma lei nacional tem que dizer qual é a missão da Polícia Civil. Quais suas atribuições. É necessário modernizar o inquérito policial. Tudo isso passa pela necessária padronização das rotinas", disse ele.
Sobre a regulamentação do direito de greve dos policiais civis, Gandra disse que todos são funcionários públicos, de natureza civil e, por isso, estão sujeitos "à mesma legislação que regulamenta a greve no setor privado”.
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Com emenda de R$ 6 milhões, deputado Alex Redano garante Implanons e medicamentos para Ariquemes
A saúde pública de Ariquemes foi fortalecida com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 6 milhões, proposta pelo deputado estadual Al

Assembleia aprova lei que proíbe a reconstituição de leite em pó importado para consumo alimentar
A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou o Projeto de Lei 1197/25, de autoria do deputado Ismael Crispin (PP), subscrito pelo presidente

Com apoio de Cirone Deiró, eventos esportivos valorizam atletas de diversos municípios
As cidades de Cacoal, Espigão do Oeste e Vilhena foram palcos de vários eventos esportivos neste último final de semana (12,13 e 14), promovidos com

Sílvia Cristina destaca os quatro anos do Centro de Prevenção e Diagnóstico de Câncer em Ji-Paraná
A deputada federal Sílvia Cristina destacou no plenário da Câmara dos Deputados, os quatro anos de funcionamento do Centro de Prevenção e Diagnóstic
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)