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Concluida mudança das 120 famílias do Projeto Candelária



A prefeitura de Porto Velho concluiu ontem, sexta feira (01 de abril), a mudança das 120 famílias carentes beneficiadas pelo Projeto Candelária. Elas foram retiradas de áreas de risco, principalmente às margens de igarapés (onde moravam em barracos) e levadas para casas de alvenaria construídas e doadas pela prefeitura. Um caminhão da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) foConcluida mudança das 120 famílias do Projeto Candelária - Gente de Opiniãoi disponibilizado para ajudar os moradores que não tinham condições de arcar com os custos da mudança. O conjunto habitacional está localizado no bairro Marcos Freire, setor Leste da cidade.

Para o secretário de regularização fundiária e habitação (Semur), Ian Kleber Cerqueira, a entrega das casas realizada no último dia 25 pelo prefeito Roberto Sobrinho e a conclusão das mudanças, representam “um orgulho social para o Município em possibilitar a essas famílias a realização de um sonho e a conquista de um direito básico garantido na Constituição Federal, que é de ter uma moradia digna” enfatizou o secretário.

O secretário também informou que cerca de duas mil casas estão em fase de construção pela prefeitura, em parceria com o Governo Federal. Essas unidades habitacionais serão entregues a famílias carentes com renda mensal de até três salários mínimos, sem qualquer custo para os moradores. “É mais uma demonstração da força de vontade do prefeito e da política habitacional adotada em sua gestão”, completou.

Além de ganhar as casas, os moradores recebem acompanhamento do Município durante seis meses. O objetivo é minimizar os impactos da mudança e ajudá-las de todas as formas possíveis em suas necessidades nas novas moradias. “É importante que as pessoas se sintam bem, afinal, essa é uma conquista de longos anos, uma vitória para cada uma delas”, disse a assistente social Noeli Nunes, coordenadora do Projeto Candelária.

Ela destacou que as famílias moravam em locais insalubres, em condições totalmente desumanas. Algumas ficaram literalmente desabrigadas e foram levadas para ginásio de esporte e casas de parentes. Outras recebiam auxilio financeiro do Município para pagar aluguel. Noeli ainda informou que 12% dos moradores do Projeto Candelária são portadores de necessidades especiais e 17% são idosos.

“Só alegria”

É assim que os moradores traduzem o sentimento de estarem fora das áreas de risco e habitando em segurança nas novas casas. A doméstica Sônia Maria Batista é uma delas. Mãe de quatro filhos menores, desempregada e separada do marido, ela morava de favor em um “cubículo” no bairro Teixeirão. “Lá, molhava tudo quando chovia, era um desespero. Agora está maravilhoso. Meu sonho foi realizado graças à prefeitura e estou muito feliz”, afirmou.

“Nunca imaginei que ganharia uma casa de presente. Minha felicidade é muito grande”, declarou a gari Valdecir Abadias Gomes, mãe de dois filhos menores, também separada do marido. Havia 28 anos que ela morava em uma região de risco no bairro Costa e Silva e pelos seus próprios esforços não tinha a menor perspectiva de mudar para uma casa melhor. “Eu morava na beira do esgoto e meu barraco de madeira estava prestes a desmoronar. Tinha medo de morrer junto com os meus filhos”, disse.

Para a doméstica desempregada Francisca Natalia Rabelo, casada, mãe de dois filhos menores, um deles especial, a casa que ganhou da prefeitura “foi um presente de Deus”. Ela morava em uma região de risco no bairro Três Marias e sofria com constantes alagações. “Muitas vezes acordamos altas horas da noite ou da madrugada com a casa cheia d’água. Era um drama que parecia não ter fim, mas esse dia chegou. Agradeço a Deus, ao prefeito Roberto Sobrinho e todo pessoal da Semur. Daqui só vou sair quando morrer”, acrescentou.

Outra que está feliz na casa nova é a costureira Terezinha de Aguiar Ramos, 65 anos, também separada do marido. Ela morava no bairro Tiradentes e esperou cinco anos para ver seu maior sonho realizado. “Às vezes eu vinha para cá e ficava olhando as construções, imaginando se realmente algum dia ganharia a casa. Agora estou aqui e não tenho nada que reclamar. Tudo está ótimo”, informou sorrindo.

Fonte:  Augusto José
Foto: Quintela

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