Quinta-feira, 6 de junho de 2013 - 16h17
Porto Velho, 06 de julho de 2013.
O Sindicato Médico de Rondônia vem à sociedade portovelhense demonstrar a sua indignação e esclarecer o trabalho desenvolvido pelo corpo clínico de quase duzentos servidores que labuta na Maternidade Municipal Mãe Esperança.
Naquele local de atendimento e acolhimento da paciente gestante e de seus familiares, encontra-se uma eficiência ímpar em termos de SUS. Inaugurada 2006 aquele nosocômio já realizou quase trinta mil partos e num total de perto de quarenta mil procedimentos, apresentado um índice de complicação inferior ao estabelecido como meta nos principais centros do país, ou seja, mostrando-se como um centro de excelência em medicina pública. Mesmo estando operando acima da sua capacidade e com recursos limitados, tendo em vista a explosão populacional desta capital e ainda prestando assistência a municípios vizinhos, ao estado do Amazonas e até a Bolívia.
Dentre os serviços oferecidos naquele local destacam-se, além da assistência ao parto de baixo risco propriamente dita, os serviços e procedimentos ligados ao planejamento familiar com milhares de ligaduras tubáreas e vasectomias já realizadas. Também ali são realizados programas de orientação ao adolescente na prevenção da gravidez e às doenças sexualmente transmissíveis. Contando ainda com um serviço de residência médica em ginecologia e obstetrícia reconhecida pelo MEC e viabilizado por instrutores médicos plantonistas voluntários, que nada recebem do poder público e cujo único objetivo é o de formar médicos especializados nesta área cuja carência é enorme na nossa região, assim a maternidade municipal ultrapassa seus objetivos na busca do bem estar da nossa sociedade.
Sabemos que ocorrem falhas e falhas naquele momento ímpar do parto podem ser catastróficas, demonstrando a importância da valorização do trabalho destes profissionais. Por isto o que todos que lá trabalham querem é a transparência na apuração e que esta conduza aos verdadeiros culpados, quando realmente existirem, porque o mau resultado pode ocorrer em qualquer tratamento médico independente de culpa, assim como mostram as estatísticas mundiais e é só o esclarecimento que pode evitar a sua repetição. Fatos isolados devem ser minuciosamente investigados, apurados e esclarecidos, mas não podem ser utilizados para distribuir máculas sem critérios.
O que realmente ocorre ali diariamente naquela casa é uma batalha pela vida, com aqueles profissionais de saúde, na sua maioria sobrecarregados e mal remunerados, na linha de frente, lutando às vezes em meio a privações e para manter um sonho. Um sonho que se torna realidade quando se houve um choro sadio de mais um rondoniense, que nasce e vem ao mundo de forma humanizada, acolhido no seio da sua mãe e da sociedade.
Atenciosamente,
Willian Paschoalim de Mello
PRESIDENTE DO SIMERO
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