Domingo, 25 de julho de 2010 - 19h03

A assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, após pedido especial da presidência da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB), reunidos no último Conselho Permanente, em junho, começou as suas visitas às cidades mais distantes da região amazônica a fim de levantar dados para a Igreja Católica.
“Estamos reativando o projeto ‘Igrejas irmãs na Amazônia’ para assim conhecermos mais sobre a realidade das nossas comunidades mais longínquas, e coletarmos dados e informações relevantes para a Igreja, como a quantidade de padres, religiosos e seminaristas naquela região”, destacou a irmã Irene.
O “Igreja irmãs na Amazônia” consiste num mapeamento de cidades, localizadas em áreas muito afastadas da Amazônia, para uma análise social/político/religiosa dessas comunidades, afim de que outras Igrejas particulares, principalmente do Centro-Sul do país, possam “adotar” essas outras mais carentes. “Mas o principal é a ajuda das Igrejas com um pouco mais de condições a Igrejas que não tem condições, não só no aspecto financeiro, mas também no envio de missionários e gente especializada para formar líderes e criar pastorais”, explicou a assessora da CNBB
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A primeira cidade visitada foi Eirunepé (AM), localizado na região do Juruá, sudoeste amazônico e cerca de 2 horas de avião de Rio Branco (AC). Eirunepé faz parte da diocese de Cruzeiro do Sul (que fica a cinco dias de barco) e tem uma população de 29 mil habitantes. Lá a assessora constatou a miséria e o descaso dos governantes com a Amazônia. “Vimos que a prostituição infantil, o consumo de drogas e o alcoolismo fazem parte da rotina dessa cidade, por isso a importância da atuação da Igreja nessa comunidade é fundamental”, ressalta irmã Irene.
Na cidade há apenas três padres, três religiosas franciscanas, e algumas pastorais atuando. Segundo a secretária executiva da Comissão Justiça e Paz, CNBB Norte 2 (Amapá e Pará), irmã Maria Henriqueta Cavalcante, a Igreja Católica, com a presença dos religiosos que lá atuam se sentem desafiados pela grande desigualdade social. “Nota-se que as distâncias para atender as comunidades ribeirinhas, os colocam também diante de outro desafio, que é o investimento financeiro, pois é um gasto considerável para cada deslocamento, o qual muitas vezes não é possível de ser feito”, disse irmã Henriqueta.
Fonte: CNBB
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