Quarta-feira, 25 de novembro de 2015 - 14h24
A Comissão de Agropecuária e Política Rural, sob a presidência do deputado Lazinho da Fetagro (PT) reuniu-se na manhã desta quarta-feira (25), onde foi discutida a questão do preço do boi pago ao produtor rondoniense e quanto ao incentivo dado aos frigoríficos que ditam o preço no mercado.
O deputado Adelino Follador (DEM) falou de sua preocupação quanto ao preço praticado pelos frigoríficos. A diferença, segundo ele, estaria na casa dos R$ 25,00. “Todos os insumos estão subindo, estão exportando a carne e o agricultor rondoniense está sendo prejudicado.
A Friboi dita as regras. Quando falta gado eles aumentam cerca de R$ 2,00 e depois baixam novamente. Em relação a SP estamos com 16% a menos no preço”.
Para Adelino, Rondônia está passando de produtor de gado para produtor de bezerro, e isso afeta toda a cadeia produtiva, pois impacta diretamente na geração de empregos. “É preciso reestruturar o sistema e chamar todos os frigoríficos para discutir”. Segundo ele o secretário de finanças confirmou que todos possuem algo em torno de 85% de isenção de impostos estaduais.
O parlamentar afirmou que em breve irá compensar embarcar os bois aqui em Rondônia e enviar a São Paulo, por isso eles precisam respeitar o produtor rondoniense e melhorar o preço, “ou então teremos de rever a questão da isenção fiscal aos frigoríficos. É uma falta de respeito. Estão assaltando o nosso produtor”, disse Follador.
Café e Cacau
O deputado Ribamar Araújo (PT) sugeriu a realização de uma reunião junto a Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) para avaliar a visita técnica realizada na Bahia à produção de cacau, para ver o que seria possível ser aplicado em Rondônia, bem como a discussão da questão cafeeira. Solicitou a convocação de vários órgãos estaduais responsáveis pelo setor à reunião, agendada para o dia 9 de dezembro.
Orçamento
Lazinho reclamou do pouco caso dado por parte do governo do Estado para a pasta da agricultura, onde apenas R$ 34 milhões foram destinados para o setor que mais dá retorno e gera empregos. A cada R$ 1 investido em dois anos há o retorno de R$ 12. É apenas 0,6% do orçamento, afirmou.
Lazinho também apresentou proposta de alteração na nomenclatura da Emater, que, quando criada, constava como “Empresa Estadual” e posteriormente na Lei Estadual não foi incluído o termo “Estadual”, o que será corrigido com uma proposta de emenda incluindo o termo “Estadual”.
Fonte: Geovani Berno
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