Quinta-feira, 11 de novembro de 2010 - 15h02
O Mercado Cultural será palco de um sarau regado a muito choro na sexta-feira, 12, previsto para começar a partir das 18h. Formado por Wagner Andrade (violão 7 cordas), Dú (violão 6 cordas), Nixon Fonseca (cavaquinho solo e centro), Marcos Flores (cavaquinho centro), Faustino (violão 6 cordas solo), Fernando Andrade (acordeon) e Lito Casara (bandolim e harmônica), o grupo “Choro de Minas” será a grande atração da noite. No sábado, 13, os “chorões” mineiros se apresentam na praça Getúlio Vargas, dentro do projeto “Música na Praça”, apresentado das 10h às 12h.
No repertório do grupo constam composições consagradas de autores como Villa-Lobos — um dos grandes expoentes e incentivadores desse gênero musical tipicamente brasileiro — João Pernambuco, Garoto, Jacob do Bandolim, Joel Nascimento, Ernesto Nazaré, Antônio Callado, entre outros que perpetuaram o gênero nascido no final do século 19 e início do século 20, como resistência as músicas importadas da Europa. “Essa é mais uma grande atração musical que a prefeitura de Porto Velho proporcionará à população, dentro da política de ocupação dos espaços públicos, com atividades culturais de lazer e entretenimento e, colocadas em prática pelo prefeito Roberto Sobrinho. E com o grupo “Choro de Minas”, o município passa a desenvolver também uma política de intercâmbio cultural com artistas e grupos musicais de outros Estados, que pretendemos intensificar a partir do próximo ano”, afirmou o presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Altair dos Santos Lopes, o “Tatá”,
O choro
Gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias (como o schottisch, a valsa, o minueto e especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana, o choro, de início era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados de “chorões”.
Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século 20, mas sua história começa em meados do século 19, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse gênero de música.
Expoentes
Vários músicos e compositores contribuíram para que esse maneirismo inicial se transformasse em gênero. Autor da polca Flor Amorosa, que é tocada até hoje pelos chorões, Joaquim Antonio da Silva Callado foi professor de flauta do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Do seu grupo fazia parte a pioneira maestrina Chiquinha Gonzaga, não só a primeira chorona, mas também a primeira pianista do gênero. Em 1897, Chiquinha escreveu para uma opereta o cateretê “Corta-Jaca”, também conhecido como “Gaúcho”, uma das maiores contribuições ao repertório do choro.
O choro foi o recurso que o músico popular utilizou para tocar, do seu jeito, a música importada que foi consumida, a partir da metade século 19, nos salões e bailes da alta sociedade. A música que os chorões tocavam, porém, logo se distinguiu em muito daquelas tocadas nos nobres salões cariocas. Essa música criada por instrumentistas populares cariocas que eram em sua maioria mestiços em processo de ascenção social, revelou, entre outros grandes artistas, como Sátiro Bilhar, Dino e João Pernambuco (três excelentes violonistas); Lula Cavaquinho e Nelson Alves (cavaquinho); Patápio, Pixinguinha e Altamiro Carrilho (mestres da flauta) e Jacó do Bandolim.
Fonte: Joel Elias
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