Terça-feira, 5 de junho de 2012 - 19h03
Amanda Cieglinski
Agência Brasil
Brasília – O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota criticando o plano anunciado hoje (5), pelo Ministério da Educação (MEC), para ampliar as vagas nos cursos de medicina do país. Para a entidade, não faltam médicos no Brasil e as medidas poderão colocar em risco a qualidade da formação médica. “A abertura de novas escolas ou o aumento no número de vagas nas existentes é uma atitude desprovida de conteúdo prático e de bom senso”, diz o texto.
O plano prevê a criação de 2.415 vagas em instituições públicas e particulares. O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no país está muito abaixo de países da Europa, dos Estados Unidos e mesmo da América Latina. O CFM, entretanto, alega que a média nacional de 1,95 médico a cada grupo de mil habitantes é superior ao índice mundial. Segundo o MEC, essa média é menor, 1,8 médico por mil habitantes. O conselho defende que o problema não está na quantidade de médicos, mas na distribuição dos profissionais pelo território.
“No entanto, em todos os estados, há relatos de falta de profissionais na rede pública, o que decorre, essencialmente, da falta de estímulos para a fixação dos profissionais nas áreas remotas do interior e nas periferias dos grandes centros urbanos”, diz o CFM.
O conselho considera preocupante o número de escolas médicas com resultados ruins na avaliação do MEC e que o problema decorre da “abertura indiscriminada de novas vagas e novos cursos”. “De 2000 a 2012, praticamente dobrou o total de escolas médicas no Brasil – de 100 para 185 estabelecimentos do tipo”, segundo o conselho.
Ao anunciar o plano, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a expansão não será feita em detrimento da qualidade e que apenas cursos e instituições bem avaliados poderão abrir vagas. Parte das vagas estarão disponíveis a partir do próximo semestre.
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