Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012 - 10h11
Em seu pronunciamento na Tribuna do Senado, na tarde de ontem, quinta-feira, 9, o senador Ivo Cassol voltou a criticar a atitude irresponsável do Governo do Estado de Rondônia de pedir empréstimo ao BNDES no valor de R$ 542 milhões enquanto concede isenção fiscal de 1 bilhão de reais às empresas construtoras das usinas do rio Madeira, de acordo com a Lei 2538/2011. “Não tem sentido, ninguém abre mão de receita e depois vai pedir
dinheiro emprestado para investimentos, o estado tem receita para as obras, eu fiz quando era governador com uma arrecadação bem menor”, afirmou o senador.
Cassol iniciou seu pronunciamento fazendo uma retrospectiva da situação do Beron, que há 12 anos sangra os cofres do estado em cerca de R$ 15 milhões mensais graças aos empréstimos fraudulentos e às falcatruas de governos passados. “Quando o Banco Central entrou para administrar o Beron a dívida era de R$ 48 milhões, 3 anos depois já havia saltado para R$ 540 milhões, que foram financiados em 30 anos. Nós já pagamos R$ 2 bilhões em 12 anos e ainda devemos mais 18 anos, mais uns R$ 3 bilhões que poderiam ser investidos na infraestrutura do estado e em salários mais dignos para os servidores”, disse na Tribuna.
E prosseguiu: “agora o atual governador quer aumentar a dívida ainda mais pedindo um empréstimo de R$ 542 milhões com 3 anos de carência para o próximo governo começar a pagar. Com os juros e mais as dívidas que contraiu vai beirar R$ 1 bilhão, e ainda dá incentivo fiscal deixando de arrecadar mais R$ 1 bilhão em impostos das usinas? Quem será que está sendo beneficiado com estas operações, endividando o estado em R$ 2 bilhões para os próximos anos? Eu garanto que não é o povo de Rondônia”, declarou indignado.
Cassol alerta servidores: empréstimo
pode comprometer aumentos
O senador Ivo Cassol confirmou que estará presente na audiência pública que a Assembléia Legislativa fará na tarde da próxima terça-feira, dia 14 de fevereiro, para debater o empréstimo que o Governo pretende tomar junto ao BNDES. “O Governo queria empurrar pela goela abaixo dos deputados e da opinião pública, principalmente dos servidores estaduais, que este empréstimo vai financiar obras e tudo mais. Nada disso, o Governo abriu mão de R$ 1 bilhão em impostos que as usinas pagariam, vai ficar devendo R$ 168 milhões do asfalto urbano nos municípios, mais R$ 112 milhões da contrapartida do esgoto da capital, R$ 10 milhões de empréstimo do BID para a Sefin e mais os juros que devem beirar uns R$ 200 milhões, é só fazer as contas: R$ 2 bi de dívidas! É bom que os servidores, sindicalistas e a população fiquem sabendo dessa bomba à relógio que o governador está plantando, o futuro de Rondônia estará comprometido agora se esse empréstimo for concretizado”, finalizou.
Fonte: Marco Antônio
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