Quinta-feira, 25 de março de 2010 - 18h03
O governador Ivo Cassol recebeu na tarde desta quinta-feira (25), em seu gabinete na Residência Oficial, uma comissão formada por representantes do Conselho Estadual de Saúde (CES), Conselho Regional de Enfermagem (COREN), e Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), que foram eleitos para representar a categoria junto ao governo do estado na negociação do Plano de Cargos Carreira e Salário (PCCS). Acompanhou a comissão nesta audiência o secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira e o presidente do Conselho Estadual de Secretários (Cosemes), Afonso Hudeck.
A comissão composta pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde, Raimundo Nonato Soares, pelos conselheiros estaduais de saúde, Leila Boff, Claudia Pedraza, Onilson Costa, que também representa o Sindsaúde, o 1º secretário do conselho e representante dos servidores da Funasa, Paulo Roberto Pereira, entregaram ao governador Ivo Cassol um documento onde os servidores pedem o realinhamento salarial da categoria.
O governador Ivo Cassol disse que começou janeiro deste ano com um déficit de R$ 89 milhões na saúde, para cobrir esse valor pegou parte do dinheiro que Assembléia Legislativa devolveu para o estado, recurso do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e ainda R$ 36 milhões que o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Iperon), devia referentes a pagamentos de auxílio saúde e maternidade que o instituto não pagava desde 2005 e colocou na saúde.
Ivo Cassol disse ainda que no mês de janeiro deste ano o estado perdeu 11% nos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), o ICMS aumentou 4,61%, mas representa muito pouco porque 25% desse montante são repassados para os municípios. A arrecadação de janeiro teve um déficit de R$ 12 milhões em relação a 2009 que já foi menor que 2008. Cassol também mencionou a perda de R$ 198 milhões em virtude da interligação da linha de transmissão de energia elétrica. O governador disse que correu atrás para o governo federal compensar essa perda para o estado, ele inclusive ressaltou o apoio que recebeu do senador Valdir Raup neste trabalho, onde o governo federal através de uma Medida Provisória ficou de repassar 24 meses essa compensação, mas até agora essa MP não foi regulamentada, afirmou o governador.
O governador Ivo Cassol disse aos membros da comissão que só existem duas formas de melhorar o salário da categoria, uma seria com a regulamentação da PEC, onde o vice-governador João Cahulla que assume a administração do estado no início do mês que vem já garantiu que vai repassar toda a economia da PEC em melhoria salarial para os servidores. A outra forma seria cortar os desperdícios que ocorrem na saúde.
Fazer um diagnóstico da saúde
Cassol sugeriu aos membros da comissão que façam um levantamento na saúde do estado para diagnosticar os desperdícios que há em material de expediente, medicação e tantos outros exemplos que eles que trabalham na área sabem melhor que ninguém, fato que foi confirmado pelos conselheiros que chegaram a citar alguns exemplos de desperdícios de medicamentos. A conselheira Leila Boff inclusive disse que em Ariquemes foi descoberto que alguns profissionais estavam fazendo menos hora de trabalho do o contrato previa. A economia que for feita com essas medidas será repassada aos servidores.
O governador também disse aos conselheiros se eles quiserem podem fazer um levantamento dos dados junto a Secretaria de Finanças e Planejamento do Estado, pois verão que os números apresentados por ele são reais. “Eu gostaria de ter dado um aumento maior do que 4,5% para todos os servidores, mas infelizmente não posso agir de maneira irresponsável com o futuro do estado”, lamentou.
Fonte: Decom
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