Terça-feira, 23 de março de 2010 - 22h03
Prática comum no atual governo, mais uma vez o governador Ivo Cassol e a secretária Marli Caúla tentam ludibriar os trabalhadores em educação e convencer a população com inverdades.
O reajuste de 4%, tão alardeado pelo governo como tendo sido aceito pelo Sintero, nada mais é do que uma promessa não cumprida por Cassol e Caúla, quando do lançamento da Conferência Estadual de Educação, ainda em 2009.
A ata divulgada pelo governo é parte de uma promessa frente ao esforço dos sindicatos de servidores na luta pela transposição. Na verdade o governo sabe do salário de miséria que paga aos trabalhadores em educação. O erro é insistir na mentira e tentar justificar o injustificável.
A promessa era de um reajuste emergencial de 4% em dezembro, e a recomposição das perdas salariais no início de 2010. Cassol e Caúla não cumpriram a promessa.
Em nenhum momento o Sintero recusou o aumento. Porém, os trabalhadores em educação acumulam perdas salariais de quase 25% só na administração Cassol. Em 2003, quando o governador tomou posse, o professor estadual ganhava 7 salários mínimos, hoje ganha 3 salários mínimos. Um funcionário de escola ganhava 3 salários mínimos, mas hoje ganha um salário mínimo.
Em dezembro de 2009 o Sintero protocolou nos gabinetes do governador e da Seduc a pauta de reivindicação aprovada em assembléia pelos trabalhadores em educação. O governo ignorou as reivindicações, assim como ignora a situação caótica em que se encontra a educação no Estado.
Não respondeu aos inúmeros ofícios contendo pedidos de audiência para discutir a situação da educação e negociar as reivindicações. Também não se pronunciou diante das denúncias formuladas pelo Sintero e da comprovação de que a arrecadação aumentou mais de 250%, e de que o comprometimento da receita com a folha de pagamento não ultrapassa 30%, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal permite até 49%. Ou seja: o governo tem recursos e possui meios para repor as perdas salariais dos servidores. Em vez disso, prefere o jogo sujo das pressões e ameaças, além de perder tempo com estratagemas para tentar desqualificar o movimento grevista e forçar o retorno dos grevistas ao trabalho.
Vítima do próprio desgoverno, a atual administração estadual vale-se de subterfúgios para continuar submetendo os servidores públicos ao pior arrocho salarial de todos os tempos.
Os trabalhadores em educação não se deixam amedrontar nem vão ceder às pressões e ameaças, típicas de um governo truculento que, cedo ou tarde, vai descobrir a verdadeira importância da educação.
Hoje nós protestamos. Amanhã nós votamos!
Fonte: Comando de greve dos trabalhadores em educação
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