Terça-feira, 25 de novembro de 2014 - 21h25
A feijoada do Asfaltão no encerramento da Semana da Consciência Negra foi simplesmente o máximo. Enumerar as figuras de primeira linha do samba em Porto Velho que estavam presentes seria quase impossível não cometer injustiça de faltar o nome de um bamba.
Como é própria da família Asfaltão em seus eventos, a organização estava impecável. Vários cantores e compositores deram suas canjas homenageando Zumbi dos Palmares, no evento que estava encerrando a semana em que o Brasil pára para refletir sobre a trajetória da raça negra – a crueldade da escravidão, suas lutas e seu caminhar na busca da dignidade no país que foi construido com sua força de trabalho.
Velhos companheiros de luta se encontravam e lembraram do inicio dessa luta em nossa cidade. Hoje existem vários movimentos e vários diferentes seguimentos encampavam a luta da raça negra na nossa terra. Mas uns 25 anos atrás, a coisa era diferente. Empunhar a bandeira da reivindicação da dignidade da raça negra era até muito perigoso. Os que começaram essa luta por aqui foram discriminados, demitidos dos empregos, taxados de loucos, bêbados e vagabundos.
Uns desses que começou essa luta em Porto Velho – o compositor e instrumentista Carlinhos Maracanã, atualmente é o diretor da Casa de Cultura, que de forma coerente e organizada, aos poucos vai dando à Casa da Cultura um “rosto” sorridente à população. Maracanã tem essa propriedade de ter como foco o povo nos seus projetos, e assim, está fazendo na casa que hoje dirige.
Passar na Casa da Cultura realmente é um passeio prazeroso. Várias exposições estão à disposição para a população admirar; trabalhos realmente de qualidade de artistas locais. Pena que essas exposições não são devidamente divulgadas. Mas um dia será. Tudo muda, e com toda razão; e pelo que vimos no último sábado, o diretor está perseguindo isso.
Esse casamento das várias artes num ambiente, no caso, a Casa da Cultura, nos dá um local que não temos na cidade. Local onde os artistas de todos os segmentos e tendências se juntam para discutir e ampliar seus horizontes, fazendo com que vários projetos surjam dessas discussões soltas e aparentemente sem compromisso. Vejo esse objetivo no projeto que o Carlinhos Maracanã começa a implementar na Casa da Cultura.
Exemplo mais que preciso foi o que aconteceu no último sábado – samba, poesia, artes plásticas, literatura, tudo: ao povo em forma de arte. A família Asfaltão está de parabéns pelo belo evento e está de parabéns o diretor da Casa de Cultura, Carlinhos Maracanã, que sabe que toda instituição cultural oficial tem que trazer o povo aonde a arte está e levar a arte aonde está povo.
Fonte: Adaides Batista – Dadá
Jornalista e poeta
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