Quinta-feira, 26 de junho de 2025 - 14h20
O
Governador
não quer dialogar com seu vice.
Quer explicar que se ele não se afastar, quem sabe para uma vaga no TCE,
arrisca-se a desprezar a sorte e perder a passagem do cavalo encilhado. Se a
escolha do vice foi realmente uma escolha pessoal, contra a qual todos se
manifestaram na ocasião, Marcos Rocha terá cometido um grave erro, que tenta
agora corrigir com outro. Ainda que não tenha recebido um só voto, Sérgio
Gonçalves foi eleito. E não pode ser tirado do caminho apenas pela vontade de
quem afirma tê-lo colocado lá.
Mas
não resta alternativa ao chefe
do executivo: ou ele afasta o vice ou desiste de concorrer ao Senado e se
afasta com ele. Nesse caso, ambos perdem. Ou, melhor, os três perdem –
considerada a “inafastável” presença de Júnior Gonçalves, um “tertius”,
credenciado como tal exclusivamente à conta da própria opinião. Marcos Rocha
sabe que se deixar o governo com o vice irá comer o pão que seu ex-chefe da
Casa Civil amassou. Com as mãos - esclareço, antes que algum engraçadinho se
manifeste.
A
rodada de entrevistas do
governador Marcos Rocha tem exibido, para quem usa a cabeça para algo alem de
separar as orelhas, um enfadonho, exaustivo e ineficaz exercício de falar tudo
sem dizer coisa alguma. Marcos Rocha pode até ter colecionado um vasto material
de propaganda do governo de Bibi Netanyahu, coisa certamente disponível em
qualquer balcão de hotel ou bunker de seu roteiro turístico em Israel. Nada
além de “fortes emoções”.
Nada
foi dito – nem
poderia, sob pena se confirmar o óbvio – sobre seu relacionamento com o
vice-governador. Marcos Rocha, Sérgio Gonçalves, os entrevistadores e até os
candirus do Madeira sabem que a entrega do governo ao vice é um “jogo de soma
zero”. Refiro-me à equação matemática da Teoria dos Jogos, na qual o ganho de
um (Sérgio Gonçalves) é exatamente igual à perda do oponente (Marcos Rocha).
Pode acontecer? Só quando eu voltar de Pernambuco...
O
teor da “conversa”
resume-se a um monólogo: “Ou você sai para o TCE ou sai para nada”. Pelo sim,
pelo não, o presidente da Assembleia, Alex Redano, já está em franca campanha
para reeleição. Ao governo do Estado. Reconhecido como “cumpridor de acordos”,
Redano, ao contrário de Sérgio Gonçalves, é experimentado nas urnas, bom de
voto e já leva na bagagem substantivo apoio de Ariquemes e região. Ademais, sua
presença no governo poderá impor fidelidade às dezenas de prefeitos que devem
favores a Marcos Rocha. Quem, afinal, vai querer se queimar de véspera com
alguém que reúne amplas condições de manter-se no cargo?
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