Quarta-feira, 3 de agosto de 2011 - 20h40
A Prefeitura de Porto Velho retomou o serviço de limpeza e aprofundamento do Canal dos Milagres, um dos principais da bacia do Canal dos Tanques. O trabalho faz parte de um convênio assinado com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), e faz parte do programa de Combate e Controle do Vetor da Malária. O trecho que passa por intervenção é o da avenida Farquar entre a Costa e Silva e a Estrada do Belmont, que já recebeu serviço de limpeza
Pelo convênio, as obras de drenagem serão feita no trecho do canal que passa pelos bairros Nacional e Milagres, na zona Norte da cidade. A região já esteve entre as de maior incidência de malária na capital. “Esse dinheiro chegou em boa hora e vai nos ajudar a reduzir ainda mais o índice de malária no município”, comemora.
De acordo com informações do secretário adjunto da Secretaria de Obras (Semob), Sebastião Valadares, entre final de agosto a meados de setembro o serviço já deve estar concluído. “Estamos fazendo o desaroeamento do canal para melhorar a vazão da água. Estamos fazendo intervenção no sentido Pedrinhas até atrás da Polícia Federal”, adiantou.
O Canal dos Milagres é um dos que alimentam o Canal dos Tanques, um dos principais da capital de Rondônia. O secretário adjunto da Semob Lembrou que para o igarapé dos Tanques é direcionado metade das águas das chuvas canalizadas pelas drenagens da cidade.
Ações de combate
As ações da prefeitura de Porto Velho têm contribuído para reduzir os casos de malária na cidade. Levantamento feito pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aponta uma redução de 12,9% nos casos de malária entre os anos de 2008 e 2009.
Foram 19,95 mil exames diagnosticados como positivos. Esse número está bem abaixo da média dos últimos cinco anos que girou em torno dos 30 mil casos. Mais significativo foi a diminuição dos casos de malária causada pelo plasmodium falciparum, que ficou próximo dos 40% (39,5%). Esta é a forma mais grave da doença e está associada com as maiores concentrações de parasitas no sangue da pessoa infectada.
Entre essas ações estão a manutenção das condições necessárias a execução das metas estabelecidas, como insumos para diagnósticos e tratamento das notificações e controle vetorial em áreas com potencial para a doença e ações educativas e de mobilização social, vislumbrando o diagnóstico e tratamento precoce.
Em 2009, também foi elaborado um mapa contendo a delimitação das regiões (nove no total) que foram desvendadas e representadas espacialmente. Foram levadas em consideração técnicas e normas cartográficas com descrição por extenso das áreas, medida que possibilitou delimitá-las em laboratório.
Fonte: Joel Elias
Foto: Quintela
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