Segunda-feira, 22 de outubro de 2012 - 12h07
Seguindo a política de elevação da qualidade do ensino público em Rondônia, instituída pelo governo Confúcio Moura, professores de escolas estaduais vêm desenvolvendo projetos educacionais e firmando parcerias que visam complementar os estudos dos alunos da rede pública. A professora de ciências Jessenice Neves, da Escola Estadual Cecília Meireles, de Vilhena, é um desses educadores engajados no processo de melhoria da educação. Para desenvolver um de seus projetos, ela contou com o auxílio do Corpo de Bombeiros.
Depois de terem tido aulas de ciências com conteúdo sobre artrópodes (aranhas, escorpiões e lacraias), insetos e répteis peçonhentos, cerca de 90 alunos do 7º ano do ensino fundamental, divididos em dois grupos, tiveram palestras com os bombeiros J. Soares e André Sousa nas quais aprenderam a identificar e se proteger de possíveis ataques de animais venenosos.
Em sua aula, o soldado André Sousa deu maior ênfase aos cuidados que se deve ter ao se deparar com cobras ou ser picado por elas. E, sob os olhares atentos dos estudantes, ainda desfez certas lendas que contribuem para aumentar o medo das pessoas em relação a esses répteis. “O convívio com as cobras pode ser muito pacífico”, destacou.
“Esses bichos só atacam quando pisados ou se sentem ameaçados pela nossa aproximação. Em outras circunstâncias, eles preferem fugir do contato com o homem. Tem gente que pensa que cobra corre atrás de pessoas. Isso também não é verdade. O que pode ocorrer é uma coincidência no rumo da fuga. Por fim, é muito fácil se defender de uma cobra. Basta manter alguma distância que já se está protegido, pois o raio do bote de uma cobra se estende à metade do comprimento dela. O ataque de uma cobra de um metro, por exemplo, atinge, no máximo, meio metro de distância”, tranquiliza.
Sousa também orientou os alunos a não matar as cobras, por três motivos principais: para preservar o veneno do qual se extrai o próprio soro antiofídico, manter o controle da cadeia alimentar animal e respeitar a lei brasileira. “Cobras comem, principalmente, roedores e anfíbios. Se acabarmos com elas, a população de suas presas aumentaria, tornando-se prejudicial tanto ao meio rural quanto urbano. Além disso, ficaríamos sem ter como produzir o antídoto contra as toxinas que atacam o organismo. Além do mais, matar animais silvestres é crime ambiental inafiançável. Dá processo judicial e até cadeia”, alertou.
Uma das dúvidas era quanto à diferença entre a falsa coral e a coral verdadeira. “Agora aprendi que há cruzamento entre as duas espécies. Assim, não é seguro acreditar que alguma delas não seja venenosa, mesmo apresentando características de falsa coral”, disse um dos alunos. Segundo o palestrante, a cobra coral tem hábitos noturnos, vive a maior parte do tempo em cavidades subterrâneas e é a terceira mais letal do planeta. E aconselhou: “Sempre que algum de vocês se deparar com uma coral trate-a como verdadeira para evitar acidentes que podem ser fatais.”
Os alunos também aprenderam a identificar diversos tipos de cobras pelas peculiaridades da cabeça, cauda, escamas, cores e forma mandibular. Também estudaram o comportamento delas no habitat natural e os sintomas causados pelo veneno da jararaca, cascavel, surucucu, caninana, entre outras espécies. E ainda receberam orientação quanto aos procedimentos corretos no momento de dar os primeiros-socorros. “Peçam sempre a ajuda de um adulto”, salientou Sousa. “E nunca permitam fazer torniquete em membro afetado por picada de cobra. A concentração do veneno pode piorar ainda mais a situação clínica da parte infectada.”
Fonte: Decom / Jovino Lobaz
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