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Barco garante escoamento das produções ribeirinhas


Em menos de um ano de funcionamento, o Barco da Produção, gerenciado pela secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) já transportou mais de 4.500 passageiros, entre eles produtores rurais, extrativistas e pescadores das comunidades ribeirinhas do Madeira.

A coordenadora do Barco da Produção, Chirlene Nascimento Adelino, explica que, antes de colocar o barco em funcionamento pela prefeitura, os produtores perdiam a maior parte do lucro da venda de seus produtos pagando o frete de atravessadores para trazer as mercadorias até o porto de Porto Velho. “Além de valorizar o que é produzido aqui, este barco gera economia para os que vêm de tão longe comercializar aqui”, salientou.

De acordo com a associação de desenvolvimento da agricultura e economia solidária (Ada Açaí), também responsável pelo Barco em parceria com a Semagric, 138 produtores estão cadastrados e 60 faltam entregar a documentação para ganhar uma carteirinha e ter livre acesso ao barco. “Para se cadastrar, os produtores devem procurar o administrador ou o presidente da comunidade. Mesmo sem o cadastro, não deixamos de atender os ribeirinhos”, informou Chirlene.

Criado com o objetivo de facilitar o escoamento dos produtos agrícolas da região do Baixo Madeira, o barco tem capacidade de transportar cerca de 90 passageiros e faz duas viagens por semana. O peixe, açaí, farinha, banana, tucupi, macaxeira, castanha, entre outros são os produtos transportados. A comandante do explica ainda que tudo é manuseado com cuidado para evitar desperdícios. “Queremos fechar parcerias com outras empresas para capacitar os produtores para melhor colher e revender os produtos”.

Lucro

Morador da comunidade do Pombal, José Claudio, que é agricultor, conta que sempre trabalhou com a colheita da castanha e nunca teve tanto lucro, como tem agora. “Antes do Barco da Produção, eu não conseguia ganhar nada. Todo o meu dinheiro ficava com o frete”, disse Cláudio e ressaltou ainda que “esta iniciativa da prefeitura ajudou a melhorar a qualidade de vida da sua família”.

Luis Carlos, da comunidade de Prainha, diz que, com a economia que faz com as travessias, conseguiu investir mais na sua produção de banana, melancia e farinha. “Tinha época que trazia ao porto de Porto Velho mais de mil produtos. Vendia tudo e ainda ficava devendo. Hoje, a situação é diferente, graças ao Barco da Produção, produzo mais e vendo mais”, finalizou.

Fonte: Luziane Ximenes
 

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