Segunda-feira, 19 de setembro de 2016 - 21h03
114 bancos fechados em Rondônia, de um universo de 130 agências
existentes no Estado. Um índice de 86% e que se mantém no 14º dia da
greve nacional dos bancários, fruto da postura de desrespeito e
arrogância dos banqueiros nas mesas de negociação até agora.
É uma das mais fortes greves da categoria na história e, ainda assim,
os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se mostra
totalmente disposta a levar adiante a proposta de rebaixar os salários
dos bancários, oferecendo um índice bem abaixo do reivindicado pela
categoria e ainda um abono salarial que traria apenas perdas para a
carreira do trabalhador, uma política que já foi abolida há muitos
anos e que novamente vem sendo proposta de forma intransigente e
descabida.
“Desde o dia 9 de agosto, quando entregamos a pauta de reivindicações,
foram realizadas oito rodadas de negociação até o momento, e mesmo
agora, com duas semanas de greve, os bancos não estão agindo com
seriedade e por duas vezes vieram à mesa para dizer ao Comando
Nacional dos Bancários que não tinham nenhuma proposta a apresentar.
Uma verdadeira afronta aos trabalhadores, que não vão recuar e vão
ampliar a luta para dar este recado aos bancos", afirma José Pinheiro,
presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo
Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).
AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
* Reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real
acima da inflação.
* PLR de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos.
* Piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do
Dieese em valores de junho último).
* Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no
valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
* Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do
assédio moral que adoecem os bancários.
* Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e
combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15
no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que
coíbe dispensas imotivadas.
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
* Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois
vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como
determina a legislação. Instalação de portas giratórias com detector
de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos
caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das
chaves por funcionários.
* Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na
ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas,
transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
FONTE: RONDINELI GONZALEZ
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