Segunda-feira, 3 de outubro de 2016 - 17h11
Os bancários de Rondônia decidiram, na manhã desta segunda-feira,
3/10, em assembléia realizada na Praça Getúlio Vargas, no Centro de
Porto Velho, referendar a rejeição do Comando Nacional dos Bancários à
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada na
última reunião do dia 28/9, em São Paulo, e, com isso, vão continuar
de braços cruzados e vão intensificar ainda mais o movimento. Até
agora já são 118 agências fechadas das 130 existentes no Estado,
índice acima dos 91%, mesmo com ameaça de gestores (que ligam para
funcionários, coagindo-os para furar a greve), pressão dos bancos com
interditos proibitórios e, para completar, a OAB-RO requerendo, por
meio de ação civil pública, privilégios que atacam o direito de greve.
Na oportunidade os bancários voltaram a consumir e distribuir
cachorros-quentes, uma forma bem humorada de protestar contra o que
eles chamam de 'cachorrada dos banqueiros', que é exatamente essa
insistência em querer rebaixar os salários dos trabalhadores por meio
de propostas que só trazem perdas para agora e para o futuro.
A atual proposta dos banqueiros é de um acordo que valeria por dois
anos, com nenhum avanço para este ano (continuam insistindo em índice
de 7%, mais abono, no valor de R$ 3.500,00) e, para 2017, uma proposta
de ganho real de 0,5%. A idéia foi prontamente rejeitada pelo Comando
Nacional dos Bancários ainda em mesa de negociação.
"Os bancos são o setor que mais lucra na economia nacional. Só nos
seis primeiros meses deste ano os cinco maiores bancos lucraram quase
R$ 30 bilhões, ou seja, eles têm totais condições de atender as nossas
reivindicações. No entanto, estão realmente dispostos a impor uma
política de desvalorização dos trabalhadores, com índices rebaixados e
que acaba com o poder de compra dos bancários, além de sequer tratarem
de outros pontos importantes da nossa pauta, como saúde, condições de
trabalho, proteção ao emprego, mais contratações e igualdade de
oportunidades. Mas assim como eles estão firmes em seu posicionamento,
nós, bancários, também estamos firmes na nossa luta para não permitir
que nossos salários sejam rebaixados e que nossa dignidade seja
desrespeitada", mencionou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos
Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).
FONTE: RONDINELI GONZALEZ - SEEB/RO
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