Terça-feira, 11 de outubro de 2011 - 14h36
A greve nacional dos bancários chegou ao seu 15º dia e se iguala - em tempo de paralisação - à greve do ano passado. No entanto, supera a mobilização de 2011 em números de agências fechadas, chegando a mais de 9 mil em todos os 26 estados e no Distrito Federal.
Em Rondônia o movimento paredista continua firme, com 97 das 110 agências fechadas e, nesta terça-feira (11/10), ganhou ainda mais força com uma passeata realizada no Centro da capital Porto Velho, com a participação dos trabalhadores dos Correios e dos professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que também estão de braços cruzados, há exatamente 28 dias.
A passeata seguiu pelas ruas Sete de Setembro, Júlio de Castilho, Carlos Gomes e Presidente Dutra, em frente ao prédio da UNIR/Centro.
Esta é considerada uma manifestação histórica para o movimento sindical rondoniense, pois conseguiu reunir três importantes categorias e representações de trabalhadores e acadêmicos num único coro, de luta pelas melhores condições de trabalho, dignidade salarial e o fim das perseguições, assédio moral e do descaso com as instituições e seus trabalhadores.
“Saudamos aos trabalhadores dos Correios, aos professores e acadêmicos da Unir, que se uniram aos bancários para mostrar aos poderosos, aos corruptos, aos donos do poder econômico e político da nação que estamos unidos e que vamos continuar lutando por nossos direitos e por melhores condições de trabalho, salário e dignidade humana”, disse o presidente do SEEB/RO, José Pinheiro, em um dos seus discursos à população.
“É uma prova de que todos os trabalhadores estão unidos, pois as reivindicações de todas as classes são justas e, sobretudo, visam a dignidade no ambiente de trabalho, seja nos Correios, seja nos bancos ou na Universidade Federal”, avalia Cleiton dos Santos Silva, presidente da CUT/RO.
A greve nacional dos bancários começou no dia 27/9, após as assembleias dos sindicatos rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real. Desde o início da greve, nenhuma nova proposta foi feita pela Fenaban que, até o momento, se mantém em silêncio e ignora completamente as reivindicações dos trabalhadores e a agonia da sociedade, que é penalizada com a paralisação dos serviços.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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