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Aumento da tarifa terá reflexos negativos em folha de pgto


 

 O  presidente da Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio), Raniery Coelho, disse nesta sexta-feira (14.01), durante reunião com empresários na federação, que o aumento das tarifas dos coletivos urbanos de Porto Velho trará reflexos negativos às folhas de pagamentos das micro e pequenas empresas.

De acordo com Raniery Coelho, o aumento terá um efeito cascata na economia, pois a maioria das empresas da capital é formada por micro e pequenos empresários. “Estamos acompanhando com bastante preocupação a discussão sobre o aumento. Comparada a outras capitais, Porto Velho é uma cidade pequena para uma tarifa tão alta”, ressaltou.

O presidente destacou ainda que o aumento da tarifa ocorreu devido às péssimas condições da malha viária da capital que sucateia veículos e eleva os custos das empresas. “No aumento, as empresas colocam nas planilhas os custos com a manutenção da frota. Essa manutenção ocorre porque muitos veículos quebram por causa dos inúmeros buracos existentes nas linhas viárias”, destacou.

Ele ressaltou ainda que faltou à Prefeitura a disposição em discutir mais o assunto, por isso o motivo de tanto alvoroço e críticas por parte da população. “As discussões que hoje ocorrem deveriam ter ocorrido antes do aumento. A sociedade resolveu se mobilizar e acredito que agora é possível que o município e os movimentos sociais cheguem a um acordo em que todos saiam ganhando”, finalizou.

Raniery finalizou dizendo que Porto Velho necessita atualmente de uma política pública que possa interferir diretamente no custo do sistema de transporte público. Segundo o presidente, hoje as empresas são obrigadas a repassar para o usuário os valores não cobrados a passageiros que têm passe-livre como deficientes, idosos e a meia-entrada de estudantes. “O empresariado termina assimilando sozinho o custo desses benefícios sem qualquer tipo de subsídio. Falta uma política pública que reveja essas e outras questões que interferem diretamente no custo final das tarifas”, finalizou.

Fonte: Marcos Santana

 

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