Quarta-feira, 13 de maio de 2015 - 14h13
Requerimento na Assembleia Legislativa do deputado Jean Oliveira (PSDB) solicitou, e sendo atendido, será realizada Audiência Pública na Ponta do Abunã , no distrito de Extrema, às 15 horas, nesta sexta-feira(15), na Escola Jayme Peixoto de Alencar, Rua Principal, 540.
A Audiência Pública discutirá sobre o sério problema causado pela notícia que chegou na Ponta do Abunã de que uma empresa de georreferenciamento a serviço do Terra Legal já estaria de posse de um mapa atualizado, onde as glebas Euclides da Cunha e Marmelo passariam a fazer parte, nessa redemarcação, das terras indígenas Kaxarari. A redemarcação seria uma reivindicação da Funai. Esta será a discussão na Audiência Pública.
O problema que está em questão, que pode levar a Ponta do Abunã a uma região de conflito, é que essa região que passaria a ser incorporada às terras indígenas são áreas onde residem mais de mil famílias de produtores rurais há décadas, até por ser um assentamento legal do INCRA de 1983 denominado Projeto Alto Madeira.
A região é rica e que a produção agropecuária é desenvolvida. No local está localizado o maior rebanho bovino do município de Porto Velho e também existe uma produção agrícola diversificada: soja, milho, feijão, arroz, macaxeira, abacaxi, além da produção de verduras e legumes. É onde está localizada a maior fábrica de farinha de Porto Velho. É onde está a Associação dos Pequenos Agrossilvicultores do Projeto Reca, exemplo de uma organização social, produtiva e de base familiar comunitária, referência mundial pelo jeito de promover sustentabilidade respeitando a sociobiodiversidade Amazônica.
Outro agravo dessa situação, segundo observou o deputado, é que os próprios índios não querem essa demarcação. Documento elaborado pelos produtores da região cita a fala da cacique Marizina em nome dos oito caciques da aldeia Kaxarari: “Nenhum de nós índios temos a intenção que o Governo Federal venha prejudicar a vida de nenhum de nossos vizinhos, mas os índios querem que o governo aumente a sua reserva até o rio Ituchipara, para que eles venham desfrutar de mais produtos da natureza, que os índios gostam de verdade é da natureza e terra desmatada índio não quer”.
A cacique Marizina, afirma o documento produzido pelos agricultores, alertou para a possibilidade de ocorrer um conflito na região entre famílias de pequenos agricultores e os índios, caso essa polêmica não seja logo esclarecida e resolvida.
“Vamos realizar essa Audiência Pública, agora sexta-feira, no distrito de Extrema, na Ponta do Abunã, convidamos todas as partes envolvidas na questão para discutirmos e buscarmos juntos uma solução que não venha prejudicar os índios mas que também não prejudique quem já produz há mais de 50 anos na sua terra”, disse o deputado Jean Oliveira.
Fonte: Ascom
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