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Audiência do Plano de Mobilidade Urbana é marcada por críticas à Prefeitura


No ultimo dia 16 de maio de 2013, às 19 horas, na paróquia São José do Operário, na Av. Campo Sales, 4777, no bairro da Conceição houve mais uma audiência publica para tratar sobre os problemas do transito de Porto Velho. Segundo os técnicos da Secretária Municipal de Trânsito seria a 9ª Audiência o que foi contestado por pessoas presentes que disseram que algumas das que foram previstas acabaram canceladas por falta de quórum. Nem o prefeito, nem o secretário Carlos Gutemberg estiveram por lá e quem representou a Prefeitura foi o adjunto Carlos Guimarães, junto com duas técnicas, que tiveram que ouvir um rosário de queixas de moradores e empresários com alguns até insinuando que estavam tentando enganar o povo.

Sem nenhum resultado prático

Estiveram presentes, mas, somente participaram da abertura também o deputado estadual Claúdio Cavalcante e um vereador, que também não ficou depois de ter participado da mesa. Assim, só o deputado conseguiu ainda ouvir um pouco da revolta dos empresários da Calama sobre os prejuízos que a implantação de um corredor de ônibus que não é usado causa. Houve uma exposição inicial por parte do pessoal técnico da Semtran que citou a Lei de Mobilidade Urbana e o Plano Urbano como base de seu planejamento e que, como o transporte coletivo tem prioridade, seria procedida a implantação de corredores exclusivos, a padronização de calçadas e a implantação de abrigos, a rede cicloviária e a requalificação do transporte hidroviário com recursos previstos para o plano de R$ 91 milhões. Também foi explicado que existem na cidade 2.300 pontos de ônibus, com onze pontos finais, hoje, tidos como precários e que a frota de ônibus utilizado é de 198 onibus com todos eles passando pela avenida 7 de setembro. O setor técnico da Semtran alegou que não se poderia, por isto, aumentar a frota que só iria causar mais congestionamento. Foi ressaltado ainda que, por incrível que pareça, o maior número de acidentes ocorrem nos semáforos com motoristas atravessando o sinal vermelho. Como finalização, de uma forma bastante geral, se discorreu a respeito das modificações que serão feitas na Jatuarana que, pelo exposto, terá um sentido único, mas, se procurou amenizar o impacto negativo dizendo que isto “levará tempo”.

Depois da exposição o presidente da Associação dos Empresários da Zona Sul, Gladstone Nogueira Frota, disse que apresentaria uma proposta alternativa por considerar que “a transformação em não única da Jatuarana só irá agravar os problemas de trânsito” e propôs o uso de outras duas ruas para os ônibus passarem e desafogar o transito se propondo a discutir e apresentar uma proposta ao Semtran. Diversos outros empresários, inclusive da Calama presentes, se queixaram da ação da Prefeitura e da completa falta de sensibilidade política “com o comércio que sustenta a economia da capital” e uma empresária da Jatuarana lembrou que lá “é a área da cidade que mais paga impostos e que não irão aceitar os transtornos que foram causados na Calama”. Quem usou também a palavra foi o professor Silvio Persivo, da Unir, que disse que “Os planos no papel são muito bonitos, a lei também. Porém, que, como foi citado o exemplo de Toronto, nossa realidade é outra. É preciso fazer a infraestrutura, a sinalização antes das mudanças e não, como foi feito na Calama, gerar prejuízos para o comércio sob a alegação de que se faz um ‘processo educativo’. A intervenção feita lá é um desastre”, concluiu. Outras intervenções acentuaram a falta de bom senso da intervenção no trânsito seja por meio de faixas de pedestres erradas,  pelo interminável problema dos viadutos ou da falta de fiscalização. De qualquer forma a audiência terminou em críticas que não alteraram nada, de vez que faltou representação política ou alguém com autoridade para fazer as mudanças que foram cobradas. Até a técnica da Semtran presente reclamou da atuação dos políticos.

Fonte: Fecomércio

 

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